A tramitação de projetos incluídos na pauta trabalhista, como redução de jornada para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário e fim do projeto 4330, que amplia a terceirização pode avançar neste ano que é considerado mais curto devido a Copa do Mundo e as eleições, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Junto com representantes das demais centrais – CTB, CGTB, CUT, Nova Central e UGT – Torres concedeu entrevista coletiva sobre a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora que será realizada na quarta-feira (dia 9), em São Paulo. Milhares de trabalhadores sairão da Praça da Sé por volta das 11 horas, seguirão pela Avenida Brigadeiro Luís Antonio e terminará no Masp, na Avenida Paulista.
Para Miguel Torres, a 8ª Marcha representa a reafirmação da unidade das centrais. “Precisamos avançar”, disse. “Temos preocupação com os empregos, com os projetos que estão parados no Congresso Nacional e com a política de valorização do salário mínimo, que setores do governo querem mexer”.
Segundo Torres, a 8ª Marcha não acaba no dia 9. Ela acontecerá nos demais estados também para sensibilizar a sociedade e os governos a atenderem os pleitos dos trabalhadores.
A pauta trabalhista é a seguinte:
Fim do fator previdenciário; Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; Fim do Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização; Regulamentação da Convenção 151 da OIT (Direito à negociação coletiva e ao reajuste salarial dos servidores públicos); Ratificação da convenção 158 da OIT; Correção da tabela do IR na fonte; Reajuste digno para os aposentados; Mais investimentos em saúde, educação e segurança; Transporte público de qualidade; Reforma Agrária; Igualdade e oportunidades entre homens e mulheres.
8ª MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA
09 de abril – quarta-feira Concentração a partir das 10 horas, na Praça da Sé - SP Marcha seguirá até o vão do Masp, na Avenida Paulista, SP
Por: Força Sindical
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