Trabalhadores ligados à Força Sindical decidiram no dia 25, em assembleia na capital paulista, propor uma ação judicial coletiva para cobrar defasagens na correção monetária nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é tentar a revisão das contas desde o ano de 1999. O Sindicato dos Metalúrgicos de CataLão (SIMECAT) é o primeiro do estado de Goiás a entrar com a ação.
O presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), sustenta a tese de que a fórmula de correção do saldo do fundo está errada. Hoje, as correções são feitas conforme determina o artigo 2º da lei 8.036/90. São aplicados juros anuais de 3% mais correção monetária mensal com base na Taxa Referencial (TR).
O sindicalista afirma que o prejuízo aos trabalhadores se dá pela “manipulação” da TR. Segundo ele, em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou apenas 2,09% nas contas. Essa situação tem se repetido ao longo dos anos.
A Força Sindical afirma ter projeções que indicam uma diferença nas contas do FGTS - em decorrência do modelo de correção - de R$ 313 bilhões.
Segundo Paulinho, mais de cem sindicatos devem entrar com o primeira lote de ações questionando a correção do FGTS já na próxima semana.
Com informações do O Popular
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