Eles resolveram usar do humor para criticar a falta de manutenção do asfalto no Distrito Mínero-Industrial. Governo informou que realizará uma operação tapa-buraco nos próximos dias.
![width=500](painel/upload/temp/72a9cf287e42f270201659bd54159c3e.jpg)
Como forma de protesto, dois amigos resolveram gravar um vídeo 'pescando' em buracos das ruas do Distrito Mínero-Industrial de Catalão (Dimic), no sudeste de Goiás. Eles brincam que as crateras estão tão fundas que já se pode até criar peixes.
Na gravação, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat), Carlos de Rezende Júnior, e o amigo dele, o aposentado José de Anchieta, aparecem sentados às margens de um dos buracos. Eles estão equipados com vara, linha e tudo mais que compõe a tralha de um pescador.
“A gente fez um protesto em meio à brincadeira de estar pescando no intuito de que se resolva logo. Ali parece uma represa e não uma rodovia”, diz Carlos. O presidente da Simecat disse que há dois anos faz vídeos ‘pescando’ nos buracos da região. “Surgem os buracos, eles arrumam, mas os buracos voltam. E como a gente cansa de esperar, eu faço o vídeo e insisto até arrumarem os buracos. A gente precisa de segurança e de asfalto bom”, diz Carlos.
Segundo ele, como o distrito tem várias indústrias, dezenas de caminhões, ônibus, carros e motos passam pela região todos os dias.
“Tem risco de acidentes. É perigoso. Se um motociclista cai no buraco, ele machuca. Os carros têm os pneus furados. A situação é de alerta”, afirma o morador. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), responsável pela administração dos distritos industriais do estado, informou, em nota, que será realizada nos próximos dias uma Operação Tapa-Buraco no Dimic. Segundo o órgão, como estamos em período chuvoso, se potencializa o surgimento de buracos nas vias.
A Codego afirmou ainda que o recapeamento asfáltico de todos os distritos está em licitação e os trabalhos serão iniciados assim que o processo legal for finalizado, o que está previsto para ocorrer em fevereiro.
FONTE: VANESSA CHAVES, G1 GOIÁS
|