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22/07/2021 | Notícias
Atividade industrial goiana gerou R$36,5 bi em valor de transformação no setor, aponta IBGE

Os números da pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 21, mostram que em 2019, foram identificadas 6.377 unidades locais de empresas industriais com cinco ou mais pessoas ocupadas em Goiás. Gerando R$114,9 bilhões de receita líquida de vendas e pagando um total de R$ 7,6 bilhões em salários, retiradas e remunerações a um contingente de 227 mil pessoas ocupadas.

Em Goiás, essas unidades geraram um valor bruto de produção industrial de R$109 bilhões, ao passo que tiveram R$ 72,5 bilhões em custos das operações industriais. Assim, a atividade industrial goiana gerou um total de R$ 36,5 bilhões de valor de transformação industrial.

Segundo o levantamento, o número de unidades locais de empresas industriais é o menor número nos últimos nove anos. Quando comparado com 2018, observa-se uma diminuição de 215 unidades, ou uma variação negativa de 3,3%. Já quando comparado com 2010, observa-se um aumento de 286 unidades, um avanço de 4,7%.

Em nível nacional, em 2019, havia 183.798 unidades locais industriais com cinco ou mais pessoas ocupadas, número 2% menor que em 2018 e 3,0% menor que em 2010. Sendo assim, o número de unidade locais industrias goianas representa 3,5% das unidades locais industrias como um todo em 2019. Em 2010, a representação era de apenas 3,2%, indicando assim um aumento de 0,3 p.p.

Com o encolhimento no número de unidades locais na indústria goiana, também verificou-se no estado uma diminuição de 3,1% na quantidade de pessoal ocupado, passando de 234.456 pessoas ocupadas em 2018 para 227.195 em 2019. Contudo, quando comparado com 2010, observa-se um aumento de 6,2%. A indústria nacional também ocupou menos funcionários, quando comparamos 2018 com 2019, com uma diminuição de 0,7%.

Transformação industrial

Em 2019, a Indústria de transformação foi responsável por 95,3% do valor da transformação industrial no estado de Goiás, R$ 34,8 bilhões, crescimento de 12%, em relação a 2018, R$31,1 bilhões. Dentre as atividades a que apresentou maior destaque, em Goiás, foi a indústria de Fabricação de produtos alimentícios, com R$ 14,7 bilhões, que sozinha respondeu por 40,2% do valor de transformação industrial de todo estado, R$ 36,5 bilhões.

Em relação ao número de unidades locais por atividade, as unidades locais de Fabricação de produtos alimentícios são maioria no estado. No ano de 2019 havia 1.324 unidades, um aumento de 1,6% quando comparado com 2018. Por outro lado, o número de unidades locais responsáveis pela Confecção de artigos do vestuário e acessórios teve uma redução de 19,3% de 2018 para 2019, indo de 1.391 para 1.122 unidades. Em seguida, as unidades responsáveis pela Fabricação de produtos de minerais não-metálicos tiveram um aumento de 3,2% em unidades de 2018 para 2019, registrando 639 unidades. Por fim, destaque para as unidades responsáveis pela Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos que tiveram um aumento de 21,0%, de 2018 para 2019, totalizando 381 unidades.

Em relação ao Pessoal Ocupado, a atividade que mais empregou pessoas foi a Fabricação de produtos alimentícios, com 81.677 pessoas ocupadas, uma redução de 4,2% quando comparado com 2018. A segunda atividade que mais empregou em 2019 foi a de Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que no final do ano ocupava 23.146 pessoas em unidades dessa atividade. Uma redução de 1,4% quando comparado com 2018, mas um aumento de 34,7% quando comparado com 2010. Já a Confecção de artigos do vestuário e acessórios ocupou 17.986 pessoas em unidades locais industriais em Goiás, uma diminuição de 12,5% quando comparado com 2018. Destaque para a Fabricação de produtos químicos, que foi responsável por ocupar 12.481 pessoas, 1.077 pessoas a mais que em 2018, aumento de 9,4%.

No ranking do valor de produção, em 2019, o produto Carnes de bovinos frescas ou refrigeradas saiu de 2º para 1º lugar no estado, com um valor de produção de 8,3 bilhões de reais, um crescimento de 24,3% em relação a 2018. O etanol não desnaturado, com teor alcoólico em volume maior ou igual a 80%, anidro ou hidratado para fins carburantes também subiu uma colocação no ranking, passando da 3ª para 2ª posição, com valor de produção de 7,3 bilhões, e crescimento de 12,1%. Em contrapartida, o produto Tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja, inclusive cascas, palhas e outros resíduos dessa extração perdeu 2 posições, ficando em 3º lugar, com R$ 6,8 bilhões em valor de produção, apresentado recuo de 14,4% em relação a 2018.

Dentre as 100 maiores produções da indústria brasileira em 2019, a indústria goiana se destaca em 36 produtos. Dentre esses, destaca-se a produção de óleo de soja refinado, que tem 18,6% da produção nacional localizada no estado de Goiás. Outro destaque da indústria goiana fica por conta de Tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja, inclusive cascas, palhas e outros resíduos dessa extração, que tem 18,4% da produção nacional. O Biodiesel e suas misturas, que não contenham ou que contenham menos de 70%, em peso, de óleos de petróleo ou de óleos minerais betuminosos têm em Goiás 17,2% da produção do país.

Jornal Opção/Foto: Agência Brasil



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