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Brasileiros são bem aceitos lá fora

Mercado de outros países abre as portas para profissionais do Brasil com boa formação. Quebec, no Canadá, vai oferecer 28 mil vagas

O mercado internacional está cada vez mais de olho nos profissionais brasileiros, considerados criativos e versáteis. O profissional qualificado com formação e conhecimentos capazes de suprir a demanda de outros países podem tirar vantagens dessa experiência que vão além do salário. Mas saiba que a dificuldade de adaptação à nova cultura é o maior empecilho para o sucesso.

As vantagens em trabalhar no exterior são convidativas e amplas. As mais veementes são o ganho de experiência com outros profissionais e ter como referência curricular a passagem por uma organização internacional. Para tanto, o candidato deve cumprir as exigências necessárias para conquistar o cargo, entre elas os conhecimentos de escrita e fala de uma segunda língua. Estudos contínuos em cursos relacionados às atividades exercidas na função também é uma boa alternativa.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Elaine Saad, explica que a maioria das vagas para trabalhar no exterior surge dentro da própria empresa. “É preciso que o profissional que tenha interesse em trabalhar em outro País dê sinais na empresa em que atuaâ€, explica. Entretanto, existem chances para quem não trabalha em multinacionais. Nesse caso, procure conhecer melhor empresas que empregam profissionais do seu nível e conecte com pessoas que trabalhem na mesma área que você em outros lugares do mundo.

Elaine Saad lembra que a exposição a um ambiente multicultural leva o profissional a testar suas habilidades e o conscientiza de seus pontos fortes e fracos. “Com uma bagagem maior ele torna-se um profissional mais maduroâ€, afirma. Além disso, conhecendo outras pessoas que ocupam cargos mais elevados dentro da corporação, ele volta ao País de origem com um melhor relacionamento interno.

FRUSTRAÇÃO

Embora as vantagens de se trabalhar no exterior sejam amplas, muitos profissionais não conseguem apresentar resultados satisfatórios e acabam voltando para o País antes do período programado. Para essas pessoas, o maior problema é a dificuldade de adaptação.“Normalmente, 90% das experiências frustradas estão relacionados a esse fator e não a uma possível incompetênciaâ€, afirma. Na tentativa de minimizar esse revés, muitas empresas investem nesse período de adequação à nova realidade. “As empresas levam o restante da família antecipadamente para apresentar a cultura, o local de estudo dos filhos, por exemploâ€, diz.

OPORTUNIDADES

Segundo estimativas do Ministério da Saúde e dos Serviços Sociais (MSSS) da província de Quebéc, no Canadá, serão abertas cerca de 28 mil vagas de trabalho na área da saúde daquela região nos próximos cinco anos.

Os mais requisitados são enfermeiros, mas, em menor escala, há vagas também para outras áreas como tecnologia da informação, química, administração, finanças, engenharia mecânica, engenharia civil e nutrição.

Segundo a assessora em promoção do Escritório de Imigração do Quebéc, Perla Haro Ruiz, a remuneração no setor de enfermagem gira em torno de US$ 51 mil ao ano. Ela comenta que os brasileiros são bem aceitos. “Principalmente em função da qualificação profissional e da facilidade de adaptaçãoâ€, diz. Ela explica que as ocupações dessas vagas são necessárias para o desenvolvimento sustentável da província, já que a população jovem não é suficiente para ocupar todos os cargos. “Temos baixa taxa de natalidade e a população está envelhecendo e aposentandoâ€, ressalta.

Os critérios para a imigração incluem diploma universitário na área, experiência profissional e conhecimento em francês. Interessados aos cargos devem acessar o site www.imigrarparaquebec.ca, e assistir a uma palestra explicativa. A palestra aponta os documentos exigidos e os formulários que devem ser preenchidos pelo candidato.

Segundo Perla, o processo de avaliação do candidato custa, em média, R$ 1,4 mil. Ela afirma que, nos últimos três anos, o programa recrutou cerca de 3 mil brasileiros. “Eles têm visto residente permanente e cerca de 80% dos brasileiros continuam trabalhando em Quebecâ€, diz.

Por Karina Ribeiro - O Popular



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