CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB e CSB se reuniram ontem (22) no Dieese, São Paulo, para analisar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). As regras do Programa foram divulgadas terça (21) pelo governo - acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego.
A reunião analisou os principais itens do PPE, discutiu prós e contras, debateu formas de negociação junto ao Congresso Nacional e apontou iniciativas. Entre elas, uma cartilha do Dieese sobre o Programa. A ideia das Centrais é lançar a cartilha em café da manhã com deputados e senadores da Comissão Mista que analisará o Programa. Até esta quarta o relator não havia sido indicado, mas deve ser do PMDB.
José Silvestre Prado, coordenador de relações sindicais do Dieese, conduziu os trabalhos e distribuiu o texto de análise do PPE feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Além do Dieese, o movimento sindical deverá ter apoio do Diap nas tratativas junto ao Congresso. Será, ainda, constituído grupo de trabalho com as Centrais, assessores técnicos, Dieese e Diap.
Miguel - O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, sugere mudanças. Para ele, a redução do salário decorrente da redução de jornada não pode rebaixar Pisos salariais. Sérgio Nobre, que representou a CUT, ressalva: “O Programa de Proteção ao Emprego tem caráter experimental. A medida provisória fixa normas gerais, mas cada acordo poderá agregar avanços ao PPE”.
CTB - A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, que estava na reunião, é crítica ao PPE, por entender que há privilégios ao capital em detrimento do trabalho.