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Centrais sindicais adotam tom eleitoral no Dia do Trabalho

Com desemprego no menor patamar desde 2002 e fora da pauta de reivindicação, as duas principais centrais sindicais do país adotaram caminhos opostos no 1º de Maio e marcam território na disputa eleitoral de 2014.

Enquanto a Força Sindical critica o governo Dilma Rousseff e pede o retorno do gatilho (reajuste automático) para repor as perdas da inflação nos salários, a CUT informa que conseguiu abrir uma agenda com o Planalto para discutir temas de interesse dos trabalhadores, como o direito de negociação dos servidores públicos, discutir regras para a terceirização e a regulamentação do trabalho doméstico.

"Em 2010, ela [Dilma] veio aqui pedir voto, quando entregamos uma pauta de reivindicações para a presidente Dilma. Lamentavelmente, ela me atendeu nesse período duas vezes. Não teve mais coragem de voltar aqui porque só atende empresários", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.

Diante uma plateia de milhares de trabalhadores, Paulinho criticou o discurso do governo de que a inflação está sob controle. "Vem o governo, com uma conversa fiada, que os preços estão seguros. Não estão não, estamos sentindo na pele", disse o sindicalista ao lançar uma campanha pelo reajuste automático de salário, item que será incluído nas pautas dos sindicatos filiados à central.

"Toda vez que a inflação chegar a 3% e o empresário não der aumento, vamos parar a fábrica", disse.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a indexação faz parte de uma estratégia eleitoreira da central para 2014.

"Não é uma reivindicação salarial nem sindical, é eleitoreira. Há uma diferença em defender o gatilho quando a inflação era galopante, no governo Sarney. Não há descontrole [da inflação]. Ele [Paulinho] está se aliando aos setores conservadores que usam a inflação para tentar atingir o governo."

Após se reunir anteontem com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), Freitas disse que o governo marcou a primeira reunião para o dia 14 de maio para discutir temas da pauta entregue ao governo em março, após a Marcha da Classe Trabalhadora, que reuniu 50 mil pessoas, em Brasília.

"Terceirização, direitos dos servidores públicos e regulamentação dos direitos das domésticas são itens que entram já em discussão", disse. Na pauta não foram incluídos dois temas de interesse dos centrais --fator previdenciário e redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

Por Folha de S.Paulo



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