Ghosn era o principal responsável da Mitsubishi Motors desde 2016, quando esta empresa passou a ser controlada pela Nissan para, mais adiante, se integrar a uma aliança tripla junto com a francesa Renault.
Os sete membros restantes do conselho da Mitsubishi, presidido até agora pelo próprio Ghosn, tomaram a decisão por unanimidade em reunião na sede da companhia em Tóquio, conforme anunciou hoje seu CEO, Osamu Masuko, em declarações à imprensa.
Masuko afirmou que não há motivos para manter Ghosn no cargo, após ter perdido a confiança da Nissan, e afirmou que seria muito difícil o executivo continuar desenvolvendo suas funções estando detido.
O até agora CEO da Mitsubishi ocupará provisoriamente a presidência da empresa até que seja decidido quem assumirá a direção de forma definitiva em uma assembleia de acionistas prevista para antes do final deste mês, explicou Masuko.
Nissan quer rever parceria
Nesta segunda, o presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, disse aos funcionários da montadora que a parceria com a Renault 'precisa ser revista', segundo a agência japonesa Kyodo News. De acordo com ele, o relacionamento com a parceira francesa não é igual.