O secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, anunciou hoje que as exportações goianas de novembro cresceram 18,3% em relação a este mês do ano passado e atingiu a marca de US$ 572,825 milhões. Já as importações tiveram recuo de 19,60% no mesmo período ao totalizar US$ 430,708 milhões. O resultado entre as operações de vendas e compras goianas no mercado internacional foi a geração de um saldo favorável a Goiás de US$ 142,117 milhões.
Pelo terceiro mês consecutivo, o milho puxou as exportações goianas (29,1%), seguido pelas carnes (19,4%), soja (12,5%), açúcar (9,2%), ferroligas (8,5%) e sulfeto de cobre (6,2). Os principais destinos das mercadorias goianas foram a Holanda, China, Japão, Índia, Rússia, Coreia do Sul, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã e Egito.
Nas importações, os principais parceiros comerciais foram a Alemanha (19,64%), Japão (15,35%), Estados Unidos (12,91%), Coreia (10,40%) e Tailândia (6,66%), seguidos pela Rússia, China, Suíça, Países Baixos e Índia. O Polo Farmoquímico goiano continua sendo o responsável pelo volume das importações dos produtos farmacêuticos (29,12%), seguido dos setores de montadoras de veículos e acessórios (24,52%), adubos e fertilizantes (15,14%) para a produção agrícola e ainda a compra de máquinas e equipamentos mecânico e elétricos (9,07%).
Acumulado do ano
De janeiro a novembro, as exportações goianas chegaram a US$ 6,574 bilhões, o que representa um significativo aumento de 37,2% em relação ao ano passado. As importações evoluíram apenas 4,2% ao atingir US$ 4,745 bilhões, proporcionando um superávit de US$ 1,829 bilhão. Esse valor é 752% maior que o saldo no mesmo período de 2011.
Contabilizando-se os resultados alcançados até este mês de novembro, a balança comercial goiana continua na trajetória ascendente percorrida até aqui. O secretário comemora a superação de expectativas no ano. Segundo ele, a conquista de novos mercados para os produtos goianos foram decisivos para o resultado. “Ultrapassamos metas em 2012 e o ano de 2013 será desafiador, especialmente se ocorrerem os ajustes ou recuperações de safras, naturais depois das quebras deste ano”, disse o secretário, preferindo não fazer projeções para o próximo ano.
Mesmo considerando o peso as regiões produtoras de grãos de Goiás para as exportações goianas, como os municípios do Sudoeste, onde se produz o maior volume de grãos no Estado, o secretário Alexandre Baldy lembrou que Goiás tem atividades frigoríficas em todos o Estado e, portanto, atividades exportadoras de carnes estão pulverizadas por todas as regiões goianas, assim como os municípios produtores de minérios, sempre presentes na balança goiana e que são oriundos de várias regiões.
Por Goiás Agora
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