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26/06/2015 | Notícias
Crise faz montadoras interromperem produção, em média, por 22 dias, em 2015

Entre janeiro e maio, seis mil postos de trabalho foram reduzidos e 32 mil funcionários momentaneamente parados nas montadoras. O mau momento já atinge as revendas: 250 concessionárias fecharam este ano no país, com a perda de 12 mil empregos.

A crise da economia brasileira atingiu em cheio a indústria automobilística. O impacto é tão grande que fez as principais montadoras do país pisarem no freio em suas produções para evitar o aumento do estoque e tentar driblar o corte de pessoal. Desde o primeiro dia do ano, nove das principais empresas com atuação no país pararam suas montagens, em média, por 22 dias.

Para se ter uma noção do peso dessa media, basta constatar que, a cada 24 horas, as principais linhas de produção chegam a concluir até 800 veículos. A decisão é um reflexo direto da significativa queda do total de licenciamentos de novos veículos no Brasil. Segundo dados da  Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a redução chegou a 27% entre maio de 2014 e maio de 2015.

Como a conta está difícil de fechar, quem paga o preço é o trabalhador. Apenas nos primeiro cinco meses deste ano, seis mil postos de trabalho no setor foram cortados, como o metalúrgico José Djalma de Souza, que há 12 anos trabalhava na Mercedes-Benz.

A Anfavea argumenta que a indústria voltou hoje ao mesmo patamar de vendas de 2007 e claramente convive com um excesso de pessoal nas fábricas. Segundo Luiz Moan, o presidente do órgão, cerca de 32 mil funcionários não estão trabalhando no momento, seja por férias individuais, férias coletivas, licença remunerada ou lay off - que significa uma dispensa temporária que permite ao trabalhador receber parte do seguro-desemprego.

A associação calcula que, apenas neste ano, a queda nas vendas chegará a 21%, enquanto a produção será reduzida em até 19%. Na visão de Gustavo Grisa, economista do Instituto Millenium, esses números vão impactar diretamente no PIB brasileiro, dado o peso que o setor automobilístico tem na economia do país.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, diz que, em meio a crise, é preciso juntar esforços para que o trabalhador não seja o mais penalizado. Ele defende que, a curto prazo, os sindicatos e empresários devem lutar por programa de recuperação do emprego. O sindicalista também acredita que a recuperação do setor não será tão rápida.

O cenário ruim não se limita à indústria. Segundo a Fenabrave, a Federação Nacional de Distribuição de veículos automotores, como consequência do péssimo momento vivido  pelo setor, das cerca de 8 mil concessionárias de veículos existentes no país, 250 encerraram suas atividades apenas no primeiro quadrimestre de 2015, reduzindo, aproximadamente, 12 mil  dos 410 mil empregos diretos gerados.

Segundo a direção do órgão, se a economia continuar como está, poderemos ter o fechamento de até 10% do total de concessionárias, o que representaria a perda de algo em torno de 35 a 40 mil postos de trabalho.

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Por Frederico Goulart e André Coelho - CBN

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