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27/03/2015 | Notícias
Economia brasileira cresce 0,1% em 2014, diz IBGE

PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229.Taxas positivas partiram de agropecuária e serviços; investimentos caíram.

A economia brasileira cresceu 0,1% em 2014, segundo informou nesta sexta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229.

Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%. Em 2013, de acordo com dados revisados, a economia havia crescido 2,7%.

Os números apresentados pelo IBGE já foram calculados com base na nova metodologia, que incluiu dados que não existiam e mudou a classificação de alguns itens.  

A chamada estabilidade da economia no ano passado teve influência da agropecuária, que cresceu 0,4% e do setor de serviços, que expandiu 0,7%. O resultado não foi maior porque também teve reflexos do desempenho da indústria, que recuou 1,2%. Os investimentos, indicados pela formação bruta de capital fixo, recuaram 4,4% e a despesa de consumo das famílias cresceu 0,9%.

A previsão mais recente do Banco Central era de que o PIB tivesse recuado 0,1%, próxima à do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), chamado de prévia do PIB, que estimava uma contração de 0,15% no ano passado. Já a expectativa dos analistas do mercado financeiro era positiva, porque indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.

Em relação ao terceiro trimestre de 2014, o PIB de outubro a dezembro avançou 0,3%. O resultado foi puxado pela agropecuária, que cresceu 1,8% e pelo setor de serviços, que teve expansão de 0,3%. Por outro lado, a indústria mostrou leve queda de 0,1%.

Frente ao 4º trimestre do ano anterior, o PIB mostrou retração de 0,2%, de acordo com o IBGE.

Setores
No ano de 2014, a agropecuária cresceu 0,4%, puxada pelas taxas positivas de soja (5,8%) e de mandioca (8,8%), ainda que a produção tenha desacelerado. Na contramão, caiu a produtivida da cana-de-açúcar (-6,7%), do milho (-2,2%), do café (-7,3%) e da laranja (-8,8%).

A indústria mostrou queda de 1,2%, influenciada pela retração de 2,6% em construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. O desempenho foi influenciado pelo maior uso das termelétricas, sobretudo a partir do segundo trimestre do ano, diz o IBGE, em nota. Apesar da taxa negativa da atividade fabril, houve avanço de 8,7% da indústria extrativa mineral.

No caso de serviços, que teve a maior alta entre os setores, de 0,7%, o resultado foi influenciado pelos serviços de informação, atividades imobiliárias e transporte, entre outras. O aumento não foi maior porque o comércio, que costumava mostrar taxas positivas, recuou 1,8% em 2014.

Investimentos e despesas 
Com a queda da produção interna e da importação de bens de capital (máquinas e equipamentos), os investimentos caíram 4,4% em 2014 - desempenho muito diferente do verificado em 2013, quando a formação bruta de capital fixo cresceu 6,1%.

Novo cálculo
O cálculo que mede as riquezas do país ficou diferente a partir deste ano. A nova metodologiaincluiu dados que não existiam, deslocou informações e mudou a classificação de alguns itens, deixando a medição mais precisa. Novos dados foram incorporados a partir de 2010, gerando uma revisão de toda a série, até 1995.

O novo cálculo do PIB foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados por órgãos como a ONU, OCDE e Banco Mundial e que devem ser adotados pelos países até 2016. A mudança serve para garantir uma comparação e calibragem mais apurada entre as economias. A última mudança na metodologia havia ocorrido em 2007.

Essa divulgação foi atrasada um mês em função da divulgação da série nova. E a partir de agora, volta à rotina normal. Hoje, além de ser uma divulgação normal do quarto trimestre, é a divulgação na nova série trimestral de acordo com o ano de referência 2010. Significa que as alterações feitas também se refletem na série trimestral de forma mais diferenciada durante o ano”, declarou Roberto Olinto, diretor de pesquisas do IBGE, que ressaltou que houve “transparência” na comunicação das mudanças.

Por Anay Cury e Cristiane Cardoso - G1

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