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18/12/2014 | Notícias
Em 2013, informalidade caiu e renda aumentou em Goiás

Com o aumento da renda familiar, os jovens também estão estudando mais e postergando seu ingresso no mercado de trabalho, conforme mostra estudo do IBGE

width=231O mercado de trabalho em Goiás teve mais trabalhadores com carteira assinada em 2013, enquanto a renda do trabalhador aumentou quase 10% e ficou um pouco menos concentrada. As conclusões são do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgado ontem pelo IBGE. Com o aumento da renda familiar, os jovens também estão estudando mais e postergando seu ingresso no mercado de trabalho. Porém, um dado ainda preocupa: 20,4% dos jovens com idade entre 15 e 24 anos não trabalham e nem estudam.

No ano passado, 57,8% dos trabalhadores ocupados estavam no mercado formal de trabalho, um recuo de um ponto porcentual em relação ao ano anterior, quando essa taxa era de 56,8%, resultando num recuo da informalidade (veja quadro). No mesmo período, o rendimento médio do trabalhador passou de R$ 1.473,00 para R$ 1.617,00.

 

DESOCUPAÇÃO

Por outro lado, a taxa de desocupação entre as pessoas com 16 anos ou mais subiu de 4,5% em 2012 para 5,3% em 2013. Entre os jovens com idade entre16 e 24 anos, essa taxa hoje chega a 12,8%. Para o chefe do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, isso indica que os jovens estão estudando e ficando mais com suas famílias. Isso está sendo possível graças ao aumento da renda. “O aumento da oferta de crédito estudantil também ajuda a manter o jovem na escola”, completa.

Edson lembra que, apesar do pequeno crescimento da economia brasileira, indicadores como a Pnad Contínua e a Pesquisa Mensal do Emprego têm mostrado uma queda do desemprego. Além disso, o rendimento continuou crescendo, só que numa taxa menor que antes.

A dinâmica da economia goiana, que tem crescido acima da média nacional nos últimos anos, também ajuda a explica o bom desempenho. Para o chefe do IBGE em Goiás, a queda na oferta de mão de obra qualificada também pode ter contribuído para o aumento da renda. Segundo ele, essa redução na oferta de trabalhadores qualificados é outro fator de estímulo à formalização por parte dos empregadores.

A maior rigidez da fiscalização e as punições por parte da Justiça do Trabalho também contribuem para um mercado mais formal. Edson lembra que a Pec das Domésticas também contribuiu para o aumento da formalização dos trabalhadores. A Síntese de Indicadores Sociais mostrou um aumento na posse de bens de consumo. A taxa de domicílios com computador, máquina de lavar e TV em cores passou de 34,8% em 212 para 37,3% no ano seguinte. Para o chefe do IBGE, isso também é um reflexo do aumento da renda do trabalhador.

Depois de trabalhar um tempo no mercado informal como vendedora na Feira Hippie, Juliana de Lima Camargo conseguiu um emprego com carteira assinada, também como vendedora. Ela conta que considerava o trabalho anterior um “bico”, feito aos finais de semana, e ficou feliz com a formalização. “Agora, tenho mais segurança. Posso planejar melhor minha vida, fazer o financiamento de um carro, por exemplo”.

 Por Lúcia Monteiro - O Popular



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