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28/10/2015 | Notícias
Em nome do emprego, crescem flexibilizações

Trabalhadores e empresas estão mais disponíveis a alternativas como o Plano de Proteção ao Emprego

width=450Em tempos difíceis, um maior número de trabalhadores tem aceitado reduzir o salário, para trabalhar com carga horária menor, e outros acordos de flexibilização do contrato de trabalho. Tudo em troca de manter o emprego. As negociações começam a aumentar em todo o País. Em Goiás, apesar de nenhuma empresa ter aderido ainda ao Plano de Proteção ao Emprego (PPE), as grandes já começam a se movimentar em busca de alternativas trabalhistas para evitar demissões.

A John Deere, em Catalão, no Sudeste do Estado, é uma delas. Na fábrica de colhedoras de cana e pulverizadores, cerca de 250 funcionários fazem parte de lay-off, acordo de suspensão dos contratos, com duração de dois meses. O prazo passou a valer na última quinta-feira e vai até janeiro de 2016. Os trabalhadores ficarão fora do posto de trabalho, em treinamentos de qualificação, durante o período. A negociação entre empresa e sindicato preservou salários e benefícios.

Redução da demanda e volatilidade do mercado brasileiro, bem como aumento de juros para financiamento de máquinas agrícolas são fatores apontados para a adoção da medida. Em nota, a empresa ressaltou que a medida foi tomada consensualmente a fim de preservar os postos de trabalho e reiterou que tem como prática conduzir seus processos de forma ética e transparente e manterá política de investimentos no Brasil.

Negociação

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat), Carlos Albino de Rezende Júnior, pontua que saídas alternativas trazem alívio maior, já que caso o cenário econômico tenha uma melhora, os empregos não são perdidos. Lembra que há quatro anos ocorreu lay-off para quantidade semelhante de trabalhadores. “Se continuar ruim, a expectativa é a adoção também do PPE, o que somaria mais de um ano”, explica sobre a John Deere.

Ele pontua ainda que com lay-off a retomada é mais rápida e menos dolorosa, já que têm garantia de emprego e recebem seguro-desemprego. No caso do salário ser acima do teto do benefício (R$ 1.385,91), a outra parte é completada pela empresa, como detalha. Uma indústria em Anápolis e rede de lojas também já negociam medidas semelhantes para preservar empregos. “Com a Mitsubishi foi sugerido, mas aconteceram as demissões”, lembra sobre os cerca de 400 funcionários demitidos neste mês.

A presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) em Goiás, Ailma Maria de Oliveira, afirma que há conversa com setor empresarial em busca de alternativas para frear demissões no Estado. “O diálogo coletivo é a saída.” Defende ainda que férias coletivas, banco de horas e PPE ajudam, mas o melhor seriam mais subsídios para não retirar direitos.

Por Katherine Alexandria - O Popular

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