Em dezembro, houve alta de 0,4%, interrompendo oito quedas seguidas.Queda de assalariados havia sido de 1,1% em 2013.
O emprego na indústria brasileira registrou queda de 3,2% em 2014, segundo o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (10). Em 2013, onúmero de assalariados havia recuado 1,1%.
Em dezembro, houve alta de 0,4% frente a novembro do ano passado, sem influências sazonais. O resultado interrompe oito meses de quedas seguidas, que levaram a uma perda acumulada de 4,3% até novembro. Com esses dados, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 0,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2014 frente ao mês anterior, mantendo a baixa iniciada em abril de 2013.
Na comparação com dezembro de 2013, o emprego industrial caiu 4,0%, o 39º resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação. Frente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego na indústria recuou 4,0%, com redução nos 14 locais pesquisados.
De janeiro e dezembro de 2014, o emprego industrial apresentou queda em 13 dos 14 locais pesquisados e em 16 dos 18 setores investigados. São Paulo (-4,3%) sofreu a maior baixa, seguido de Rio Grande do Sul (-4,2%), Paraná (-4,2%), Minas Gerais (-2,8%), Região Nordeste (-2,1%), Rio de Janeiro (-2,8%) e Região Norte e Centro-Oeste (-1,7%). Por outro lado, Pernambuco teve ligeiro avanço de 0,1%, a única pressão positiva.
Por setores, ainda no acumulado no ano, as contribuições negativas mais relevantes vieram de produtos de metal (-7,3%), meios de transporte (-5,4%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,2%), calçados e couro (-8,0%), vestuário (-3,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,5%).
Em sentido contrário, os impactos positivos foram registrados por produtos químicos (1,4%) e minerais não-metálicos (0,7%).
Número de horas pagas cai 3,9% O número de horas pagas recuou 3,9% de janeiro a dezembro, com queda em 16 dos 18 setores pesquisados em 2014. Sofream as maiores quedas os ramos de produtos de metal (-8,5%), máquinas e equipamentos (-7,0%), meios de transporte (-6,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,7%), calçados e couro (-9,0%) e vestuário (-3,8%).
Por regiões, todos os 14 locais investigados apontaram taxas negativas nos 12 meses de 2014, com destaque para o recuo de 5,1% registrado por São Paulo, seguido das perdas no Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-5,3%), Região Nordeste (-3,2%) e Minas Gerais (-3,6%).
Valor da folha recua 1,1% No acumulado nos doze meses de 2014, o valor da folha de pagamento real recuou 1,1%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais pesquisados. A queda mais relevante sobre o total da indústria foi registrada por São Paulo (-1,8%).
Vale destacar também, embora em menor escala, os recuos vindos de Rio Grande do Sul (-2,4%), Região Nordeste (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,4%), Minas Gerais (-0,8%) e Paraná (-0,8%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva foi assinalada pela Região Norte e Centro-Oeste (2,0%), seguidas por Santa Catarina (0,9%) e Espírito Santo (1,6%).
Por G1
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