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11/03/2021 | Notícias
Empresas goianas se tornam “adultas” e preparam abertura de capital

Há alguns anos, quando se dizia que a economia de Goiás era predominantemente “agrícola”, o economista Flávio Peixoto, que havia estudado na Inglaterra, examinou os dados e destacou a força dos serviços e o fortalecimento da indústria. Hoje, embora o aspecto “agrícola” continue a ser destacado, serviços e indústria estão cada vez mais fortes, se destacando na economia do Estado.

Em Catalão, a arrecadação da prefeitura deriva mais da Mitsubishi, montadora de veículos japoneses, do que de qualquer outra atividade, inclusive da mineração. Aparecida de Goiânia e Anápolis, as duas maiores cidades de Goiás — depois de Goiânia —, sobrevivem basicamente de serviços e de sua produção industrial, cada vez mais ampla.

Mas costuma-se sugerir que o capitalismo moderno — o financeiro — só se assenta mesmo quando as empresas de um Estado abrem seu capital na bolsa. É como se a economia tivesse alcançado sua “maioridade” — tornando-se altamente profissional e perdendo, ao menos um pouco, o seu caráter familiar.

A JBS nasceu em Goiás como Friboi (a origem foi um açougue de Anápolis), mas, ao chegar à bolsa, já era uma empresa consolidada em todo o Brasil e, depois, expandiu-se para outros países, tornando-se, na verdade, uma multinacional de raiz patropi. Apesar do escândalo com seu financiamento de políticos, a JBS é uma empresa respeitada em todo mundo. É vista como uma “vencedora”.

Mais recentemente, outras empresas de Goiás decidiram fazer IPO, quer dizer, se movimentam para uma abertura de capital na bolsa. Trata-se de uma modernização dos negócios, cada mais vez mais profissionalizados.

Construída em Goianésia, pela família de Otavinho Lage e Jalles Fontoura — filhos do ex-governador Otávio Lage, um engenheiro de ampla visão empresarial —, a Jalles Machado (JALL3) decidiu abrir seu capital. A empresa produz açúcar e etanol e é bem-vista no mercado — tanto por sua lucratividade quanto pela administração tida como eficiente. Recentemente, ao fazer sua oferta inicial de ações (IPO), a empresa ganhou espaço nos principais jornais, revistas e sites de economia do país.

A São Salvador Alimentos, mais conhecida pela marca SuperFranco, com sede em Itaberaí (onde abate 360 mil frangos por dia) e outra unidade em Nova Veneza (onde pretende abater 160 mil aves por dia), também prepara seu IPO.

A São Salvador Alimentos fatura quase 2 bilhões de reais anualmente e surpreendeu o mercado brasileiro por sua alta lucratividade (superior à de gigantes do mercado). A empresa, dirigida por Hugo Perillo Vieira de Souza — que recebeu o comando do pai, José Carlos de Souza, o Zé Garrote — e por executivos oriundos de grandes empresas, como Leopoldo Saboya (ex-Perdigão e BRF) e Guto de Toni (ex-BRF), é tida como enxuta e, portanto, atraente para o mercado.

Recentemente, o mercado se alvoroçou com a notícia de que o Laboratório Teuto, de Anápolis, vai fazer IPO. Trata-se de um laboratório moderno, produtor de medicamentos genéricos, e a notícia de que abrirá seu capital agradou os investidores — sempre à espera de novos e substanciosos negócios. O setor farmoquímico, além da lucratividade alta, está sempre em expansão — o que é visto como um verdadeiro manjar para quem investe na bolsa.

Há outras empresas de Goiás que têm condições de abrir o capital e atrair investidores brasileiros e globais. Uma delas é a Caramuru Alimentos, baseada em Itumbiara. Executivos financeiros sugerem que há estudos apontando que a empresa controlada pelo empresário Alberto Borges tem condições de fazer um IPO bem-sucedido. Pelo menos dois bancos estariam avaliando a estrutura global — seus dados — da empresa. “Trata-se de uma potência”, resumiu um economista e administrador de empresas.

O economista, que já dirigiu empresas em vários Estados, afirma que há pelo menos mais duas empresas de Goiás que têm condições de abrir o capital com alta aprovação do mercado. “O Laticínios Bela Vista (Piracanjuba), aparentemente enxuto e lucrativo, poderia abrir, se o proprietário quiser, seu capital na bolsa. Arrecadaria milhões e poderia ampliar os negócios”, afirma o economista, que trabalhou no mercado financeiro no Rio de Janeiro, em São Paulo e no exterior.

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