As exportações goianas totalizaram em agosto o montante de U$$ 577,856 milhões, o segundo melhor resultado para o mês no histórico da balança comercial goiana, só perdendo para agosto do ano passado, quando foram exportados US$ 602,5 milhões. As importações registraram o valor de US$ 486,108 milhões, ficando também atrás apenas deste mês do ano passado, que atingiu US$ 500,949 milhões. O saldo comercial, diferença entre exportações e importações, apresentou resultado positivo de US$ 91,747 milhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC).
“A nossa expectativa é que a gente ultrapasse o número que foi conquistado no ano passado, que a gente bata novamente o recorde no número de exportações”, projetou o secretário de Indústria e Comércio para os próximos meses. Ele vê com otimismo o resultado apresentado, lembrando que em todos os meses do ano a balança comercial goiana apresentou saldo positivo.
“Apesar da crise que afeta o mundo, especialmente a Europa, em agosto, conseguimos manter as nossas vendas no mesmo patamar do ano passado, apesar das exportações brasileiras terem recuado 14,4%”, analisa.
No mês, os principais produtos goianos exportados foram: a soja (grãos, bagaços, óleo etc) que representou 25,8% do total, seguida das carnes (bovinas, suínas, aves e outras) que representaram 23,1%, milho (11,9%), ferroligas (7,9%), açúcar (6,6%), sulfeto de cobre (5,9%), couros e derivados (3,5%), algodão (1,8%), amianto (1,4%), outros produtos de origem animal, gelatinas e seus derivados, café, preparações alimentícias, produtos químicos orgânicos, vermiculitas, máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos, produtos farmacêuticos e veículos.
Os principais destinos dessas mercadorias foram a China, Países Baixos (Holanda), Índia, Rússia, Taiwan, Coreia do Sul, Irã, Arábia Saudita, Japão e Hong Kong. As exportações para a China, por exemplo, representam 21,37% dos produtos goianos enviados ao exterior.
Acumulado De janeiro a agosto, as exportações goianas atingiram US$ 4,659 bilhões, um avanço de 20,3% em relação ao ano passado. No mesmo período as exportações brasileiras recuaram 3,6%. Já as importações goianas retrocederam 1,4% ao registrar o valor de US$ 3,459 bilhões, o que resultou em superávit (saldo positivo) de US$ 1,199 bilhão, um crescimento de 330% em relação ao ano passado.
“Goiás tem se despontado. Mais uma vez a gente descola da média nacional. É um número extremamente positivo que faz com que a gente se sobressaia”, avalia o secretário de Estado de Indústria e Comércio.
Baldy ressaltou que as políticas públicas e de parcerias adotadas pelo Governo Marconi Perillo têm levado o Estado ao topo das estatísticas brasileiras no campo econômico. “Todas essas políticas públicas nos possibilitam alavancar as exportações: a visibilidade dos produtos brasileiros, a entrada em novos mercados e a taxa de câmbio, porque sabemos que à medida que os contratos vão vencendo, eles vão sendo renegociados em taxas atualizadas, mas isso ainda não teve o efeito total sobre as exportações”, pontua.
Hoje Goiás é destaque no Centro-Oeste, que é a região que mais cresce no País. Além do comércio internacional, somos referência na atração de investimentos, na geração de empregos, no crescimento do PIB e na produção industrial. Baldy destacou, ainda, a participação goiana na balança comercial brasileira. “No ano passado fechamos com 2,19% de participação e este ano, até o momento, a nossa participação está em 2,9%, um aumento significativo nesse curto espaço de tempo”, finaliza.
Por Governo de Goiás
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