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12/08/2015 | Notícias
Fiat volta a dar férias e Iveco estuda 'layoff'
Pela quarta vez no ano, a Fiat vai dar férias coletivas à parte dos funcionários de sua fábrica em Betim (MG). A Iveco, fabricante de caminhões do grupo italiano, também está avaliando uma forma de se ajustar à baixa demanda. A empresa já comunicou aos funcionários que pretende suspender temporariamente o contrato de parte da mão de obra, solução conhecida como layoff.

No caso da Fiat, as férias vão durar 20 dias a partir de 24 de agosto, atingindo cerca de 3 mil funcionários das linhas de produção. No total, incluindo as áreas administrativas, 19 mil pessoas trabalham no local. A empresa já tinha adotado férias coletivas em março, maio e julho. A medida, diz a montadora, é uma forma de se adaptar ao período de forte recuo nas vendas.

A Iveco, cuja fábrica fica em Sete Lagoas, também Minas Gerais, deu dez dias de férias coletivas na linha de caminhões pesados em junho. No mês seguinte, paralisou todas as linhas de produção por três semanas, também em virtude de férias coletivas. Agora, a montadora de caminhões fala em adotar o layoff por até cinco meses. Nesse período, os operários afastados têm parte do salário (R$ 1,4 mil) financiada por recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Eles falaram em um layoff para cerca de 300 trabalhadores. O problema maior da fábrica é nas linhas de caminhões pesados por causa da queda na demanda. Esse pessoal, eu acredito, entraria no esquema de layoff, disse ao Valor o presidente do sindicato dos metalúrgicas de Sete Lagoas, Ernane Geraldo Dias. Outro grupo de funcionários que pode ser afastado com a medida é o que trabalha na montagem dos militares blindados Guarani, dada a falta de encomendas do Exército.

Dias conta que representantes do sindicato se reuniram na segunda-feira com o porta-vozes da empresa e que uma nova reunião pode ocorrer hoje. Ele disse que além do layoff, alguns funcionários poderão ter sua jornada de trabalho e salários reduzidos. A linha de produção de caminhões pesados da Iveco já opera desde abril em esquema de semana curta - dois dias úteis a menos -, mas, até então, sem redução salarial.

Por meio de sua assessoria de comunicação, a Iveco disse apenas que está em contato com o sindicato e que não descarta nenhuma medida prevista em lei para ajustar sua produção.

As vendas de caminhões caem 43,1% neste ano, levando a uma queda de 45,4% da produção. Na indústria de carros de passeio e utilitários leves, o recuo da demanda e da produção é de 20% e 16,5%, respectivamente.

Ontem, trabalhadores da General Motors (GM) em São José dos Campos, no interior paulista, mantiveram a greve iniciada na segunda-feira contra demissões anunciadas no fim de semana na fábrica onde são produzidos o utilitário esportivo Trailblazer e a picape S10. Operários relataram ao sindicato dos metalúrgicos da região que, após o aviso de ajuste do efetivo feito no sábado, a montadora voltou a demitir por telefone. A empresa, porém, negou a informação. Segundo a GM, todas as demissões foram comunicadas por telegramas emitidos no sábado de manhã, mas alguns deles podem ter sido entregues pelos Correios apenas no início da semana. O número de demitidos permanece desconhecido.

Por Valor Econômico
Fonte: Força Sindical 

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