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Filas de espera ameaçam entrega de veículos no prazo

Com o crescimento da procura por modelos que foram lançados nos últimos dias, concessionárias temem não faturar carros até 31 de dezembro, último dia do benefício

Apesar do prazo para aquisição de um carro novo com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) terminar em 31 de dezembro, o consumidor que deseja aproveitar o desconto no tributo deve antecipar sua compra. O crescimento da demanda em Goiás já causa filas de espera para a compra de alguns modelos, especialmente os lançamentos, que ameaçam o faturamento dos veículos dentro do prazo de vigência do benefício.

O IPI reduzido foi prorrogado até o fim do ano pela presidente Dilma Rousseff. O benefício reduz em até 10% o preço final do carro novo. Desde o início de sua operação, em maio, são vendidos cerca de 10 mil veículos novos por mês no Estado - em setembro foram emplacados 9.212 mil veículos no Estado e, em agosto, 14.461 (os dados de outubro ainda não foram fechados).

O aumento das vendas projetado para novembro e dezembro é de 20%. As concessionárias têm filas de espera de até 60 dias para alguns modelos de veículos, principalmente os que são lançamentos. Pelas regras, o IPI menor só vale para veículos faturados até o última dia de 2012.

Depois disso, a alíquota do imposto voltará a vigorar sem o desconto. Na prática, um carro comprado em novembro, cujo faturamento for realizado em janeiro pela montadora, chegará para o consumidor sem o IPI reduzido. As concessionárias de Goiânia, porém, vêm adotando estratégias para que este processo não afete o bolso de seus clientes.

ESTRATÉGIA

O gerente de vendas da Belcar (Volks), João Sátiro Dantas Neto, explica que a principal estratégia é trabalhar com o estoque. “No caso de carros em que a procura está alta, oferecemos para o cliente o modelo que temos no estoque como opção. Não queremos que nenhum cliente corra o risco de ficar sem o benefícioâ€, afirma.

Os modelos da linha Jetta e Tiguan, por exemplo, têm filas de espera de 60 dias – principalmente para aqueles em que o consumidor pede uma lista de opcionais. Segundo ele, quanto aos populares, como Fox e Gol, a concessionária tem estoque suficiente. “Fazemos o pedido para o fabricante com 60 dias de antecedência. Por isso, o quanto antes o cliente pedir, mais chance de assegurar o IPI reduzido.â€

O gerente comercial da Tudo Chevrolet, Anderson Silva, reforça que a situação é semelhante na revenda. “Pedimos o carro, seguindo a escolha de opcionais escolhidos pelo cliente. Se a montadora sinaliza atraso, tentamos oferecer para ele um modelo próximo àquele escolhido que há no estoque. O governo já disse que não vai prorrogar o IPI. Queremos que todos tenham acesso a esta reduçãoâ€, diz.

Anderson exemplifica com o Onix 2013, cujas vendas terão início hoje nas concessionárias Chevrolet. Na revenda, há uma fila de espera com dezenas de consumidores. O modelo de entrada será comercializado a partir de R$ 29.900. A redução do IPI deixa o carro 7% mais barato - ou cerca de R$ 2,1 mil. “Vamos atender todos os nossos clientes dentro do prazo. Em alguns casos, com o uso do estoqueâ€, destaca.

Segundo ele, quem exigir determinadas cores, como o branco, pode ficar com a compra comprometida. “Diante da situação, vamos orientar o consumidor para modelos que temos no estoque, com o propósito de aproveitar o prazoâ€, destaca.

PROCESSO

O gerente de vendas da Cevel (Fiat), Admilson de Souza, explica que, quando o consumidor escolhe um modelo que não há para pronta entrega, as concessionárias tentam modificar a carteira de pedidos que têm nas montadoras. Este processo é conhecido como variabilidade. Nem sempre as alterações são atendidas em tempo hábil.

“Fazemos a programação na fábrica por oito semanas seguintes. Quando há uma compra que não está dentro da variabilidade programada, tentamos mudar esta programação para atender ao consumidorâ€, explica.

Admilson comenta que há fila também para o Novo Palio, Gran Siena e a linha Adventure, lembrando que a partir do dia 22 de dezembro as fábricas param para as festas de fim de ano.

Vendas batem recorde em outubro

São Paulo - Depois da queda de 31,5% em setembro, as vendas de automóveis e comerciais leves novos voltaram a reagir em outubro e registraram alta de 17,7% ante o mês anterior e de 24% na comparação com outubro de 2011. De acordo com dados divulgados ontem pela Fenabrave, entidade que reúne as concessionárias no País, o volume comercializado no mês passado foi de 326.917 unidades, novo recorde para um mês de outubro.

Apesar da retomada, puxada pela ameaça do fim do IPI menor (benefício que acabou sendo renovado pelo governo até o final de dezembro), a Fenabrave reduziu sua previsão de alta para o ano de 2012, de 4,8% para 4%, ou 27.404 unidades a menos.

Os setores de motocicletas e caminhões, que também apresentaram quedas nos últimos meses, tiveram um bom mês em outubro. A venda de motos, por exemplo, estimulada por linhas de créditos mais baratas principalmente por parte dos bancos públicos, cresceu 16,9%. Já os caminhões atingiram alta de 48,1% no mesmo período. Na comparação com outubro de 2011, porém, os dois registraram retração de 7,8% e de 9,5%, respectivamente.

Entre as marcas, a Fiat manteve, em outubro, a liderança no segmento de automóveis e comerciais leves, com licenciamento de 80.797 unidades, elevando sua participação de mercado para 24,7%. Na segunda posição ficou a Volkswagem, com 21,58%, seguida da General Motors (GM), com uma fatia de 16,54%.

Por Ricardo César - O Popular



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