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Goiás já exportou mais que em todo ano passado

Vendas atingiram marca histórica de US$ 6 bilhões até outubro, 10% mais do que em 2011

A baixa oferta mundial e a grande demanda pelos produtos goianos, como carnes, grãos e minérios, além dos bons preços deles no mercado internacional, estão fazendo Goiás atingir níveis históricos em sua balança comercial. De janeiro a outubro deste ano, as exportações goianas ultrapassaram os US$ 6 bilhões e já são 10% maiores que o registrado em todo ano passado, quando o Estado exportou US$ 5,5 bilhões.

Somente em outubro, as empresas goianas exportaram US$ 641,7 milhões, 32% mais que no mesmo período do ano passado, fazendo com que o mês superasse as expectativas. Este também foi o melhor desempenho já registrado pelas exportações do Estado durante um mês de outubro.

O bom resultado pode ser atribuído ao crescimento de 212,5% nas exportações de milho e de 42% nas vendas de carnes este ano. Somente as exportações de carne suína aumentaram quase 94% em relação a outubro do ano passado.

De janeiro a outubro, Goiás exportou 25,3% mais que no mesmo período do ano passado, enquanto o País registrou queda de 4,6%. Os maiores compradores dos produtos goianos em outubro foram a China, Coreia do Sul, Países Baixos (Holanda), Irã e Rússia.

Pelo segundo mês consecutivo, o milho foi o produto mais exportado pelo Estado em outubro, respondendo por US$ 22,4% das exportações do mês. Mas uma das grandes novidades da balança comercial no mês passado foi uma nova abertura de mercado para o etanol nos Estados Unidos. Com isso, o produto passou a figurar na lista dos mais exportados pelo Estado.

O secretário de Indústria e Comércio do Estado, Alexandre Baldy, atribuiu o bom desempenho do milho à queda na oferta mundial, por causa de fatores como a quebra na safra americana. O grão foi vendido, principalmente, para a Coreia do Sul, Irã, Taiwan, Japão e Estados Unidos.

Alexandre Baldy reconhece a importância do bom desempenho da agricultura para os resultados positivos na balança comercial. “O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) liberou R$ 1,6 bilhão para Goiás de janeiro a setembro, e só o setor rural usou metade disso”, explica.

Este ano, Goiás colheu uma safra recorde, com a ajuda do clima favorável. Além disso, o aumento da demanda mundial por carnes também ajudou.

Alexandre Baldy lembra que a meta inicial do Estado era manter o mesmo nível de exportações do ano passado, em virtude da crise econômica mundial.

Agora, com o excelente resultado alcançado ainda em outubro, o objetivo é pelo menos se aproximar dos US$ 7 bilhões no final do ano. “Em meio a toda crise mundial, conseguimos agarrar oportunidades, como os problemas de abastecimento em muitos países, gerados pela quebra da safra americana.”

IMPORTAÇÕES

Nos dez primeiros meses do ano, as empresas goianas importaram US$ 4,3 bilhões em produtos. Os mais adquiridos pelo Estado foram veículos automóveis, tratores e suas partes, produtos farmacêuticos, além de caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos.

Esses produtos vieram principalmente do Japão, Coreia do Sul, Suíça e Tailândia. Esses artigos mais importados por Goiás são insumos, equipamentos e matérias-primas que impulsionam a produção industrial.

Mesmo assim, com o valor do dólar mais elevado este ano, as importações goianas acumulam queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2011. Com isso, o saldo acumulado na balança comercial do Estado atingiu US$ 1,686 bilhão, contra apenas US$ 235,8 milhões em 2011, e Goiás já responde por quase 10% do saldo comercial brasileiro. Somente em outubro, o saldo da balança comercial goiana chegou a US$ 197,5 milhões.

MISSÕES

Para que Goiás continue registrando exportações crescentes, o secretário informa que o Estado continuará investindo na participação em missões comerciais.

Atualmente, a convite do Estado de Minas Gerais, o Gabinete de Gestão em Mineração da Secretaria de Indústria e Comércio participa de uma missão à China e Austrália, que tem essa atividade como foco. “Missões como essa sempre trazem muita visibilidade, objetivando a conquista de novos mercados para nossos produtos e a atração de investimentos”, destaca.

Durante a divulgação da Balança Comercial do Estado, Alexandre Baldy confirmou a vinda da montadora chinesa Changan para Goiás. A empresa já assinou o protocolo de intenções com o governo.

Por Lúcia Monteiro - O Popular



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