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Indústria avança, mas bancos limitam alta do PIB no trimestre

Puxada por incentivos fiscais do governo, melhora do consumo e câmbio mais favorável, a indústria de transformação cresceu 1,5% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores e ajudou a impulsionar o PIB nos três últimos meses, segundo o IBGE.

Foi a segunda maior alta dentre os subsetores do PIB, atrás apenas da agropecuária. O resultado se contrapôs ao setor de serviços, o de maior peso no PIB. O segmento ficou estável no trimestre, afetado pelo fraco desempenho dos bancos em meio ao cenário de maior inadimplência e queda nos juros.

No trimestre, o PIB teve crescimento de 0,6%, abaixo das expectativas de mercado. Em entrevista à Folha antes da divulgação do IBGE, o ministro Guido Mantega (Fazenda) já havia indicado um resultado "nada espetacular" no trimestre.

INDÚSTRIA

Em relação ao terceiro trimestre de 2011, porém, a indústria ainda registra uma perda de 1,8%, decorrente do fraco desempenho de ramos como máquinas e equipamentos, material eletrônico e de comunicação, veículos e vestuário e calçados. Na comparação com o segundo trimestre, no entanto, os veículos foram o destaque, beneficiados pelo IPI reduzido.

Considerando o conceito mais amplo de indústria usado no PIB (inclui ainda indústria extrativa, construção civil, energia, gás e água), o setor cresceu 1,1% e de um impulso à economia, ao lado da agropecuária (2,5%).

Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, porém, houve queda de 0,9%. No acumulado do ano, a taxa ficou negativa em 1,1%. Em relação a 2011, a produção de gás, energia e água aumentou (2,1%), assim como a construção civil (1,2%). Registraram quedas, por seu turno, as indústrias de transformação e extrativa mineral (-2,8%).

Esta última, diz o IBGE, registrou queda em razão da menor produção de petróleo e minério de ferro.

CONSUMO E ESTOQUES

Segundo Rebeca Palis, gerente das Contas Nacionais do IBGE, o consumo mais acelerado das famílias no terceiro trimestre foi abastecido, em parte, por estoques que haviam sido formados anteriormente.

Em tese, isso limitou a capacidade de crescimento da economia, uma vez que foram consumidos produtos que já haviam sido fabricados.

A variação de estoques foi negativa em R$ 11 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Já no mesmo período do ano passado, foram acumulados R$ 18 bilhões em estoques.

"Na comparação com terceiro trimestre do ano passado, a demanda [consumo] cresceu mais do que o oferta [produção de bens e serviços] e parte dessa demanda foi atendida por estoques", disse Rebeca Palis, gerente das Contas Nacionais do IBGE.

De julho a setembro, o consumo das famílias subiu 0,9% e segurou o PIB, considerando a ótica da demanda. Em relação ao terceiro trimestre, houve crescimento de 3,4% --36 taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. O consumo das famílias acumula alta de 2,8% de janeiro a setembro, segundo o IBGE.

Por Pedro Soares - Folha de S.Paulo



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