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Indústria: Corte de horas extras sinaliza ano fraco

O emprego na indústria voltou a ficar estagnado (0%) na passagem de outubro para novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante de uma produção em recuperação ainda vacilante, a ocupação no setor deve registrar mais um resultado negativo em 2013: no acumulado de janeiro a novembro, a retração no número de vagas atingiu 1,1%. Em 2012, a indústria já tinha diminuído em 1,4% o número de trabalhadores.

Os ramos de atividade que mais demitiram ao longo de 2013 foram os fabricantes de calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, vestuário, máquinas e equipamentos, produtos têxteis, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, produtos de metal e madeira.

“O emprego industrial reflete uma produção industrial ainda pequena, apesar da melhora nos últimos meses”, explicou Fernando Abritta, economista da Coordenação de Indústria do IBGE. “No ano, a Região Nordeste é a que registra maior perda de pessoal ocupado na indústria, seguida pelo Estado de São Paulo”, acrescentou.

O número de horas pagas aos funcionários da indústria, que sinaliza novos cortes de pessoal, caiu em novembro (-0,4%). O resultado devolve o aumento verificado em outubro (0,3%) e reafirma a tendência de queda iniciada em maio do ano passado. De janeiro a novembro de 2013, a indústria diminuiu 1,2% as horas pagas aos empregados.

O movimento é resultado de uma série de fatores como tributação elevada, infraestrutura precária e burocracia alta, mas, sobretudo, de uma taxa de câmbio ainda desfavorável, segundo Mauro Rochlin, economista e professor do Ibmec. Ele acredita que o câmbio precisaria ficar em torno de R$ 3,00 para devolver competitividade ao setor, fazendo com que recupere produção e empregos. “O resultado seria uma produção maior e um emprego maior”, opinou.

Na avaliação de Rafael Bacciotti, economista da consultoria Tendências, as dúvidas quanto ao ritmo de recuperação da produção industrial são responsáveis pela atual situação do emprego industrial. Depois de três resultados positivos consecutivos, a produção da indústria voltou a cair em novembro. “Essas incertezas acabam fazendo com que as informações do mercado de trabalho não evoluam.”

PRODUTIVIDADE

Com o emprego e as horas pagas em queda, houve um crescimento da produtividade do trabalho na indústria. Em novembro, a produtividade aumentou 0,2% em relação a outubro, calculou Bacciotti. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, houve aumento de 2,7% na produtividade. “A produção mostra tendência de recuperação moderada, que não tem sido acompanhada pelo número de horas pagas.”

Em 2013, o custo unitário do trabalho acumula uma alta de apenas 0,3%. Em novembro, a folha de pagamento real da indústria cresceu 2,6%, graças ao aumento verificado na indústria de transformação. No acumulado de janeiro a novembro de 2013, houve expansão de 1,7%.

Por O Popular



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