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09/10/2014 | Notícias
Indústria goiana: Produção cresce, mas cenário preocupa

Embora a produção industrial goiana tenha crescido em agosto 3,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e bem acima da média nacional (0,7%), o índice camufla um cenário preocupante. No acumulado do ano, a variação é de apenas 0,5%. Aliada a uma inflação alta e queda de investimentos empresarial, o reflexo direto é menor geração de empregos e de receitas para o governo. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao se comparar os dados deste ano com os do ano passado, os resultados são predominantemente negativos. “Embora Goiás ainda esteja se salvando, o crescimento está bem inferior ao do ano passado”, diz o coordenador técnico da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Welington Vieira. Ele ressalta que não há nenhuma expectativa de bons resultados para este ano. Com a economia nacional patinando, inflação em alta, cenário político indefinido, os empresários estão cautelosos e aguardam os rumos das políticas econômicas para 2015.

A preocupação também está na desigualdade de crescimento entre os segmentos importantes da indústria goiana. Dos oito que compõem a indústria da transformação goiana, somente três registraram crescimento em agosto se comparado ao mesmo período do ano passado: alimentos e bebidas (4,7%), derivados de petróleo (15,3%) e fabricação de produtos químicos (cosméticos, produtos de limpeza, adubos e fertilizantes), cujo aumento foi de 37%. Todos os demais cinco setores apresentaram queda, com destaque para farmoquímicos e farmacêuticos (-13%), produtos não metálicos (-7,3%), além da indústria extrativa (-4,8%).

POLO FARMACÊUTICO

A indústria química goiana, cujo destaque é o polo farmacêutico de Anápolis, passa por um período de baixa no consumo de medicamentos. “Estamos com estoque de quatro semanas, sendo que o normal é de duas semanas”, diz o presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goiás (Sindifargo), Heribaldo Egídio.

Dos três segmentos da indústria de transformação que seguraram as pontas da produção industrial goiana em agosto, a fabricação de outros produtos químicos sobressaiu (37%). “Esses números não vão repetir nos próximos meses”, diz o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas no Estado de Goiás (Sindquímica), Jaime Canedo. Apesar disso, ressalta que muitos empresários goianos estão levantando documentação para explorar o mercado externo.

Por Karina Ribeiro - O Popular

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