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Inflação é maior para baixa renda

Em outubro, preços subiram mais para famílias que ganham entre 1 e 5 salários mínimos

“Alguns meses falta dinheiro e preciso recorrer à ajuda financeira de meus filhos”, desabafa a aposentada Terezinha Miranda, de 71 anos. Esse é o recurso encontrado por ela para não ficar no vermelho. Enquanto sua renda está fixada, desde janeiro deste ano, em R$ 622, ou seja, o valor do salário mínimo, elevações sistemáticas nos preços de produtos essenciais de alimentação e moradia tornam o custo de vida mais alto.

A aposentada é exemplo de como a inflação atinge mais diretamente a classe de baixa renda. Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que se refere às famílias com rendimento entre 1 e 5 salários mínimos, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam variação de 0,94% em outubro e de 6,45% em 12 meses. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que se refere às famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos, revela uma elevação mais moderada. Em outubro, ficou em 0,88% e, em 12 meses, marca 5,42%.

Segundo o economista Ot Vitoy, com renda baixa e fixada, essas classes sentem no bolso cada pequena variação, especialmente quando se trata de itens essenciais como energia elétrica e arroz, principais responsáveis pela aumento da inflação em outubro. “Essas famílias tem pouca gordura para queimar e qualquer aumento faz diferença”, diz.

HABITAÇÃO

O item habitação foi o que sofreu maior variação 1,81%. Esse grupo foi influenciado principalmente pelo aumento da taxa de energia de 12,17%, ocorrida no dia 12 de setembro. Para se ter ideia, a aposentada explica que seu talão de energia subiu cerca de R$ 20 entre os meses de setembro e outubro deste ano. “Eu não aumentei meu consumo de energia”, diz.

No supermercado a situação também é complicada. Mesmo trocando por produtos de qualidade inferior não há como fugir. O arroz, que não costuma faltar na mesa do goianiense, teve uma variação, em outubro, de 10,93%. No acumulado do ano a alta foi de 25,64%.

Embora com aumento menos vigoroso que o verificado em meses anteriores, o valor da batata-inglesa continua em ascensão, com variação de 9,23%.

Entre os itens alimentícios que tiveram queda destacam-se a cenoura 12,5%, a abóbora 9,38% e o feijão carioca 4,8%.

NACIONAL

No País, inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,59%, ante variação positiva de 0,57% em setembro, informou na manhã desta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,53% a 0,71%, e ligeiramente acima da mediana projetada, de 0,58%.

A alta de 0,59% no IPCA de outubro foi a maior taxa desde abril (0,64%), segundo o IBGE. A variação também ficou acima do 0,43% registrado em outubro de 2011. O resultado mostra que a inflação oficial voltou a afastar-se do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. A taxa acumulada em 12 meses saiu de 5,28% para 5,45%, também a maior variação no período desde fevereiro, quando ficou em 5,85%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,38%.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,71% no mês de outubro, após ter registrado alta de 0,63% em setembro, segundo o IBGE. Com o resultado, o índice acumula altas de 4,85% em 2012 e de 5,99% nos últimos 12 meses encerrados em outubro. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

INCC

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), também divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE, subiu 0,34% em outubro, após alta de 0,25% em setembro. O índice acumula altas de 4,99% em 2012 e de 5,51% nos últimos 12 meses.

Por Karina Ribeiro / Agência Estado

Fonte: O PopUlar



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