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Inflação desacelera para 0,54% em novembro com menor pressão dos alimentos

 O IPCA, índice oficial de inflação do país, interrompeu uma tendência de aceleração e subiu 0,54% em novembro, nível semelhante ao registrado no mês anterior (0,57%). O resultado, que veio após três meses de taxas mais pressionadas, foi possível graças a uma alta mais branda dos preços dos alimentos.

Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (6). As expectativas de mercado apontavam para uma inflação entre 0,5% e 0,70%.


As perspectivas de inflação maior à frente levaram o Banco Central a subir os juros básicos da economia para 10% no fim de novembro.

O índice de novembro só não ficou mais pressionado porque o reajuste da gasolina veio no final de novembro e só incidirá sobre o IPCA de dezembro.

Pelos dados do IBGE, a inflação acumulada em 12 meses perdeu força e ficou em 5,77% --havia se situado em 5,84% em outubro, na menor taxa do ano até então e também abaixo do teto da meta do governo.

 O IPCA caminha para fechar 2013 num patamar semelhante ao de 2012, quando o índice foi de 5,84%.

De janeiro a novembro, a taxa acumulada no ano ficou em 4,95%, segundo o IBGE.

A inflação desacelerou de outubro para novembro graças à menor pressão do grupo alimentação, cujos preços avançaram menos --0,56%, contra alta de 1,03% em outubro.

Também tiveram variação menor os itens de artigo de residência (0,38% em novembro) e vestuário (0,85%). Já os transportes e habitação, os grupos de maior peso ao lado dos alimentos, aceleraram, com altas de 0,36% e 0,69%, respectivamente.

ALIMENTOS

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, alguns importantes produtos alimentícios se mantêm com altas expressivas, apesar da desaceleração do grupos alimentação em novembro.

Em geral, os aumentos, diz, estão ligados à quebra de safra do trigo na Argentina, principal fornecedor do Brasil, e ao câmbio, que ampliou os custo de importação.

Nessa lista, além do macarrão, estão as altas do pão francês (1,05%), farinha de trigo (1,67%) e café da manhã fora de casa (1,24%) --este último avançou por conta da alta dos panificados.

"O Brasil importa a maior parte do trigo e paga menos pelo produto argentino [que tem alíquota menor por causa do acordo do Mercosul]. Foi preciso importar com um custo maior dos EUA", diz.

Alimentos como tomate (11,58%), hortaliças e legumes (2,86%) e açúcar (2,42%) também tiveram alta. Esses reajustes foram compensados pela redução dos preços de itens importantes, como feijão carioca (-7,96%), cebola (-5,13%), leite (-2,44%), arroz (-1,04%) e frangos (-0,71%).

As carnes subiram menos (0,92% em novembro ante 3,17% em outubro) e ajudaram a segurar o índice.

Ainda sem o aumento da gasolina na conta, o grupo transporte teve seu maior foco de pressão nas passagens aéreas, que subiram 5,62%. Em habitação, a maior contribuição ficou com o reajuste de 1,63% da energia elétrica.

Por Pedro Soares - Folha de S.Paulo



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