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Inflação oficial acelera e tem maior taxa para março desde 2003, diz IBGE

A alta de preços ganhou força no Brasil em março. Considerado a "inflação oficial" do país, por ser usado como base para as metas do governo federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,92% no mês passado – a maior taxa para meses de março desde 2003, quando o indicador estava em 1,23%.

O resultado de março também ficou 0,23 ponto percentual acima da taxa de 0,69% registrada em fevereiro. Em março de 2013, o IPCA foi de 0,47%.

Com a alta, a inflação acumulada no trimestre alcançou 2,18%, acima da taxa de 1,94% em igual período do ano passado. Em 12 meses, a alta acumulada é de 6,15%, acima dos 5,68% relativos aos 12 meses anteriores.

Passagens aéreas lideram impacto

Os grupos alimentação e transportes registraram forte impacto no resultado do IPCA de março, representando juntos 79% da inflação do mês passado.

O grupo alimentação e bebidas subiu para 1,92% (contra 0,56% no mês anterior) e foi, sozinho, responsável por 51% do IPCA de março. Considerando os alimentos consumidos em casa, o aumento foi de 2,43%. Com altas de mais de 30% no mês, a batata inglesa e o tomate foram os "vilões" da inflação dos alimentos no mês passado.

O item transportes teve alta de 1,38%, contra queda de 0,05% na apuração anterior. Nesse caso, o destaque ficou com as passagens aéreas, que subiram para 26,49%, contra queda de 20,55% em fevereiro. "As passagens aéreas ficaram com a liderança no ranking dos principais impactos no IPCA do mês", diz o IBGE.

Ainda dentro dos transportes, o etanol teve alta de 4,07%, com reflexo sobre a gasolina, que subiu 0,67%. O IBGE destaca ainda as altas dos grupos automóvel novo e usado, ambos com 0,78%; conserto de automóvel, que subiu 0,9%; e ônibus urbano, com 0,6%.

Demais grupos

Os grupos vestuário (que saiu de queda de 0,40% para alta de 0,31%) e despesas pessoais (passou de 0,69% para 0,79%)  também mostraram crescimento nas taxas de fevereiro para março.

Os demais cinco grupos pesquisados, contudo, registraram desaceleração. Habitação saiu de 0,77% em fevereiro para 0,33% no mês seguinte. O grupo saúde e cuidados pessoais saiu de 0,74% para 0,43%. Nesse caso, os remédios (-0,08%) deram sinal de queda. O grupo comunicação passou de 0,14% para queda de 1,26% em março, com a conta de telefonia fixa mais barata em 4,44%.

O grupo educação saiu de 5,97% em fevereiro para 0,53% em março. O setor havia pressionado fortemente o IPCA de fevereiro e teve impacto bem mais leve em março.

Brasília tem maior índice

O maior índice regional foi o de Brasília, com alta de 1,92% em virtude da variação de 51,65% nas tarifas das passagens aéreas.

Os menores índices foram os de Recife (0,52%) e Belém (0,53%), onde os alimentos consumidos em casa apresentaram variações de 0,99% e 0,78%, respectivamente, segundo o IBGE.
INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação de preços para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, acelerou para 0,82% em março, contra resultado de 0,64% em fevereiro (alta de 0,18 ponto percentual).

Considerando os últimos 12 meses, o índice ficou em 5,62%, acima da taxa de 5,39% dos 12 meses anteriores. Em março de 2013, o INPC foi de 0,6%.

Os produtos alimentícios aumentaram 1,88% em março, enquanto os não alimentícios ficaram em 0,37%, destaca o IBGE.

Por G1



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