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09/04/2015 | Notícias
Japão começa a mudar cultura do excesso de trabalho
Os assalariados do Japão estão dizendo sayonara para a cultura do excesso de trabalho do país, com apoio do premiê Shinzo Abe.

Os longos dias no escritório, seguidos de longas noites bebendo com colegas são tão típicos do Japão quanto o sushi e os mangás. Mas essa cultura é apontada como responsável por vários males que afligem o país, da baixa taxa de natalidade à fraca produtividade. E o mercado de trabalho apertado está mudando o equilíbrio do poder das empresas para o trabalhador.

Assim, rompendo com o passado, o Japão corporativo está transformando em virtude o que é prática normal em outras partes do mundo. A trading Itochu espera atrair profissionais com horários de entrada e saída mais cedo, enquanto a fabricante de impressoras Ricoh está proibindo o trabalho após as 20h. A Fast Retailing, operadora da rede de lojas de roupas Uniqlo, pretende implementar jornada de trabalho de quatro horas para funcionários interessados em ter um maior equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada.

Mesmo trabalhando menos, vamos pagar mais para funcionários que apresentarem resultados melhores. Longas jornadas de trabalho não levam necessariamente a melhor desempenho, diz Tadashi Yanai, CEO da Fast Retailing.

A fabricante de robôs Fanuc quer atrair funcionários para a sua incômoda sede aos pés do Monte Fuji ampliando o ginásio de esportes e construindo uma nova quadra de tênis e campo de baseball.

Os esforços das empresas para melhorar as condições de trabalho coincidem com o esforço do premiê Abe de dar uma chacoalhada no mercado de trabalho, visto como fundamental para seu plano de crescimento. E os servidores públicos também terão uma pausa.

A partir de outubro, os funcionários do Ministério da Saúde serão proibidos de trabalhar depois das 22h, depois que uma tentativa anterior de esvaziar os escritórios com o desligamento da iluminação fracassou. Na semana passada, o governo apresentou ainda projeto de lei que torna obrigatório para os trabalhadores tirar cinco dias de férias remuneradas por ano.

Tentativas anteriores do Japão de melhorar o ambiente de trabalho em geral falharam. O país ainda tem casos de karoshi (morte por excesso de trabalho) e muitos trabalhadores se sentem culpados quando vão para casa mais cedo.

No ano passado, os trabalhadores japoneses tiraram só metade das férias previstas em lei, ao contrário de franceses e alemães, que usaram tudo, diz a agência online de viagens Expedia. Só a Coreia do Sul fica atrás do Japão nesse item.

Há oposição a um elemento do projeto de lei que exige que altos cargos de certos setores sejam remunerados em razão do desempenho, e não das horas trabalhadas.

Hisashi Yamada, do Japan Research Institute, diz: As mudanças nas grandes empresas têm sido lentas, mas a mentalidade dos jovens está mudando.
 
Por Valor Econômico
Fonte: Força Sindical 

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