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15/04/2015 | Notícias
Levy comenta relatório do FMI e admite que PIB deve ser negativo

Analistas do mercado preveem contração de 1% para o PIB em 2015.'Nos nossos documentos, nós usamos as informações do mercado', diz.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, comentou nesta terça-feira (14) o relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - que aponta para uma queda de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e uma inflação de 7,8% neste ano.

O mercado financeiro brasileiro, por sua vez, prevê uma contração de 1,01% para o PIB em 2015, segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

Questionado por jornalistas se o governo vai adotar a projeção do mercado financeiro para o comportamento do PIB deste ano em seus documentos, que prevê encolhimento da economia neste ano, Levy respondeu: Hoje, o mercado tem essa avaliação. Nos nossos documentos, nós usamos as informações do mercado. Tem isso. Essa é a tradição que a gente adotou, afirmou.

A nova equipe econômica já havia informado, em outras ocasiões, que deve basear seus documentos nas projeções do mercado financeiro - diferentemente do que acontecia nos últimos anos, quando a economia era comandada por Guido Mantega, que geralmente divulgava previsões melhores do que os analistas dos bancos.

A última previsão oficial para o PIB de 2015, porém, foi feita no ano passado - quando o governo estimou uma alta de 0,8% para o comportamento da economia neste ano. Naquele momento, o mercado financeiro projetava um crescimento de 0,77% para o PIB de 2015.

Ajuste fiscal
Ao comentar o relatório divulgado pelo FMI, o ministro da Fazenda avaliou que a instituição chamou atenção de que o governo brasileiro deve concluir, o mais rápido possível, toda a programação do ajuste fiscal já anunciada.

Para reequilibrar as contas públicas, que registraram déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros) inédito em 2014 - ano eleitoral - a nova equipe econômica já anunciou uma série de medidas. Entre elas, estão o aumento de tributos sobre a gasolina, empréstimos, cosméticos, para empresas, e limitação de benefícios sociais, como o seguro-desemprego, o abono salarial e o auxílio-doença, entre outros. Entretanto, no caso dos benefícios sociais, as medidas ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional. O governo já sinalizou que pretende negociar com os parlamentares.

Além disso, o governo também enviou um projeto de lei ao Legistlativo para reverter parte da desoneração da folha de pagamentos anunciada nos últimos anos - elevando, assim, a tributação sobre a folha. Também foram anunciados bloqueios de gastos públicos. O objetivo é de atingir uma meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) de 1,2% do PIB, ou R$ 66,3 bilhões, em todo este ano para o setor público.

De acordo com o ministro Levy, as medidas de ajuste fiscal tem por objetivo justamente possibilitar um retorno do crescimento para a economia brasileira. Acho que é uma mensagem bastante consistente dessa estratégia da presidente Dilma de a gente acertar as coisas agora, o mais rápido possível, no Congresso, e daí a gente ter as bases para fazer a retomada do crescimento, inclusive da Agricultura. Acho que é um dos setores que vão ser bastante importantes neste ano para garantir [o crescimento], declarou ele.

Relatório do FMI
Documento divulgado nesta terça-feira pelo FMI informa que, enquanto a Europa se recupera da crise, a América Latina e o Caribe devem registrar, em 2015, o quinto ano seguido de desaceleração econômica. De acordo com o relatório, parte considerável do resultado fraco da região é responsabilidade do Brasil.

De acordo com o FMI, o compromisso do governo brasileiro de controlar o déficit fiscal e de reduzir a inflação vai ajudar a restabelecer a confiança no país, mas deve prejudicar ainda mais a demanda no curto prazo.

O fundo também alerta que a inflação deve ficar acima do teto da meta do governo neste ano, mas mostra mais otimismo que o mercado: a expectativa é que a inflação feche o ano em 7,8%, enquanto o mercado aposta em uma taxa de 8,13%, segundo o boletim Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira.

Por Alexandro Martello - G1

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