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Metalúrgicos do ABC Paulista paralisam produção para pressionar por negociação salarial

Cerca de 56 mil metalúrgicos da região do ABC Paulista paralisaram as atividades hoje (10) para pressionar as negociações salariais da categoria, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A greve de advertência de um dia não atinge as montadoras, cujos trabalhadores fecharam acordo de reajuste em 2011, válido também para este ano. Para o sindicato, no entanto, a produção nas montadoras poderá ser afetada por causa da interrupção do fornecimento de peças.

“As 50 maiores fábricas da região ficaram fechadas na manhã de hoje, correspondendo a 80% do total de trabalhadores. Nossa expectativa é que esse movimento se repita à tarde”, disse Rafael Marques, vice-presidente do sindicato. Ele acredita que as montadoras que trabalham com o sistema just in time, no qual as peças são entregues a cada seis horas, devem sofrer o impacto da paralisação. “Nesses casos, a montadora não tem estoque e pode ocorrer o esvaziamento da produção.”

Os metalúrgicos pedem reajuste similar ao concedido pelas montadoras: inflação, de aproximadamente 5%, e aumento real de 2,51%. “Nossa data-base é 1º de setembro e as propostas que foram apresentadas até agora não atendem às nossas reivindicações. Os que apresentaram proposta só deram a inflação e alguns até mesmo [reajuste] abaixo dela”, disse o vice-presidente.

Rafael Marques informou que algumas empresas procuraram o sindicato na manhã de hoje para tentar negociar separadamente. “Não pretendemos negociar diretamente. Sugerimos que as empresas pressionem a bancada [sindicato] patronal. Quando dilui a negociação, quebra a unidade”, avalia. Segundo o sindicalista, as negociações devem continuar em reunião agendada para amanhã. "Com o movimento de hoje, achamos que o diálogo vai se dar em um clima melhor.”

As negociações entre metalúrgicos e sindicatos patronais ocorrem em grupos. “São seis mesas de negociação, mas com a mesma reivindicação de reajuste salarial. Estamos em debate há pelo menos seis meses”, destacou. Um dos grupos com o maior número de trabalhadores é o de autopeças, forjaria (onde se moldam as peças) e parafusos, com 25,4 mil empregados, cuja negociação é feita com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
                       
A Agência Brasil entrou em contato com ao Sindipeças, mas até a publicação da matéria não recebeu  retorno.

Por Camila Maciel - Agência Brasil



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