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11/12/2015 | Notícias
ONU piora previsão de queda do PIB brasileiro em 2015 para 2,8%
Entidade aumentou em 1,7 ponto percentual previsão de retração.Para economia mundial, entidade vê crescimento mais modesto, de 2,4%.

A economia brasileira vai encolher 2,8% em 2015, segundo previsão em um relatório da Organização das 
Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (10). A entidade cortou em 1,7 ponto percentual ante da previsão anterior, feita em maio.

A projeção, no entanto, continua um pouco melhor que a queda de 3% estimada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o PIB brasileiro deste ano, em seu último relatório econômico.

Para a economia mundial, a entidade prevê que o crescimento será 0,4 ponto percentual menor que o previsto e melhorará muito levemente em 2016 e 2017. A ONU acredita que o ano terminará com um crescimento global de 2,4%, consequência sobretudo de um claro arrefecimento nas economias em desenvolvimento e em transição.

Entre elas, se destaca a contração de 3,8% que a organização espera na Rússia (0,8 ponto percentual pior do que previa há seis meses). A redução dos preços das matérias-primas afetou especialmente as economias em desenvolvimento, sobretudo na América Latina, mas as Nações Unidas esperam que essa situação seja corrigida progressivamente nos próximos anos.

Previsão para 2016 e 2017
O Brasil deve encolher 0,8% em 2016, mas deve crescer 2,3% em 2017, segundo o último relatório da ONU.O crescimento em escala mundial seguirá sendo muito moderado, com uma previsão de 2,9% para 2016 e de 3,2% para 2017.

No próximo ano, as economias desenvolvidas crescerão 2,2%, superando pela primeira vez a barreira de 2% desde 2010 graças aos progressos nos Estados Unidos e na zona do euro.

Dada a esperada freada no crescimento daChina e os problemas em outras economias emergentes, a organização destaca que o eixo do crescimento em escala global está voltando parcialmente às economias mais ricas.

Na Rússia, enquanto isso, se espera um crescimento zero, antes que a economia do país avance 1,2% em 2017.

Enquanto isso, os países em desenvolvimento avançarão no próximo ano 4,3% (0,6 pontos percentuais a menos que o previsto há seis meses), consequência em grande parte de uma forte revisão em baixa das expectativas na América Latina.

China e matérias primas
O chefe da unidade de Controle da EconomiaGlobal no Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Hamid Rashid, declarou em entrevista coletiva que a região sofre sobretudo pela queda dos preços das matérias-primas e o arrefecimento do crescimento na China.

A maioria dos países terão que concentrar-se em estratégias para diversificar suas economias e aproveitar a situação. Às vezes os baixos preços das matérias-primas podem ser uma vantagem e empurrar as economias a buscar outros setores, explicou.

A ONU lembra que o preço do petróleo desabou mais de 55% desde meados de 2014 e, embora não espere que siga caindo, acredita que se manterá em níveis baixos devido ao excesso de oferta.

 

O relatório elaborado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU identifica cinco grandes fatores negativos na economia global, começando pelas persistentes incertezas macroeconômicas, algo que poderia ser aliviado conforme se vá conhecendo o ritmo da normalização monetária nos Estados Unidos.

Também chama a atenção para os baixos preços das matérias-primas e a redução do comércio, a crescente volatilidade nas taxas de câmbio e a falta de progressos nos investimentos e na produtividade.

Por último, ressalta o risco de uma contínua desconexão entre as atividades do setor financeiro e a economia global. Todos esses fatores fazem prever um crescimento muito moderado, que segundo a ONU pode ter um claro impacto nos esforços globais para erradicar a pobreza.

Como ponto positivo, o relatório destaca que as emissões de CO2 vinculadas à energia não cresceram em 2014 pela primeira vez em 20 anos – com a exceção de 2009, quando a economia mundial se contraiu – e aponta que isso sugere que se está começando a perceber uma desvinculação entre o crescimento econômico e o aumento das emissões.

Por G1 



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