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22/08/2014 | Notícias
Pesquisa aponta aumento do nível de escolaridade da juventude goiana

O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) elaborou um estudo que traça o perfil da população jovem em Goiás. O estudo contempla a faixa etária de 15 a 24 anos e versa sobre aspectos relacionados à demografia, educação, saúde, trabalho e mortes por causas externas. Os dados analisados são do IBGE e Ministério da Saúde.

Pelo estudo, a população jovem no Estado, na faixa de 16 a 24 anos, somava em 2012 946.364 pessoas, número 17,8% menor do que o registrado em 2002. Na direção oposta, no mesmo período, a população total do Estado aumentou 17,7%, saindo de 5.348.437 para 6.295.982 pessoas. O fluxo migratório da população jovem no Estado não apresentou tendência definida, ora crescendo, ora caindo, dependendo do desempenho do PIB do Estado em relação ao desempenho da economia nacional.

Dessa forma, o total de jovens migrantes em Goiás teve pico de 89.864 pessoas (em 2004) e mínima de 55.396 jovens (em 2007) residentes no Estado originários de outras regiões. Em 2012, esse saldo fechou em 80.657 pessoas. Na década observada (2002-2012), o Maranhão era o Estado de origem da maior fatia de jovens migrantes a Goiás. Em 2002, 2% dos jovens que chegavam a Goiás eram maranhenses, volume que saltou para 4,7% do total dez anos depois.

Educação e trabalho
Reflexo do crescimento econômico do Estado e de investimentos em educação, tanto o nível educacional quanto o de empregabilidade da população jovem no Estado experimentaram crescimento na década analisada pelo estudo do IMB/Segplan. Em 2002, 19,5% dos jovens possuíam Ensino Médio, índice que passou a 23,3% em 2012. Aqueles com Ensino Superior eram 8,6% em 2002 e foram para 13,4% do total de jovens no Estado dez anos depois. Também houve melhora no contingente de jovens com apenas o Ensino Fundamental completo, que era representado por 11,6% do segmento e baixou para 4,5%.

Quanto à ocupação, mostra o estudo, a população jovem em Goiás manteve uma tendência de crescimento no período analisado. Enquanto que em 2002 cerca de 86,7% dos jovens estavam empregados, esse percentual subiu para 89,1% em 2012. A taxa de desocupação, em contrapartida, caiu de 13,3% para 10,9% no período. A taxa de desocupação dessa faixa da população, observam os técnicos do IMB, é mais alta do que nas demais faixas da população economicamente ativa. Isso decorre das dificuldades naturais do primeiro emprego e da falta de experiência da faixa etária em questão, sugerem os técnicos.

O dado mais preocupante do estudo é o que mostra a evolução no número de mortes por causas externas, em especial os homicídios, entre a população jovem em Goiás. Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, esse tipo de óbito cresceu 97,1% entre 2001 e 2011 (210 para 414); na faixa etária dos 15 aos 19 anos, o crescimento foi de 81,3% (171 para 310). Esses números referem-se às vítimas entre a população jovem masculina. No extrato feminino da amostra, os números são igualmente altos, sendo de 63,6% na faixa dos 20 aos 24 anos e de 93,8% na faixa dos 15 aos 19 anos. As regiões Metropolitana de Goiânia e Entorno do Distrito Federal concentram a maior parte dos homicídios de jovens no Estado.

Por Goiás Agora

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