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25/01/2021 | Notícias
Petrobras aumenta preço da gasolina e mantém diesel

A Petrobras elevou semana passada o preço médio do litro da gasolina vendida para distribuidoras em R$ 0,15, sobre a média vigente de R$ 1,84, segundo informações da própria companhia. A Petrobras também confirmou que vai manter inalterado o preço do diesel, combustível mais consumido no país. Em Goiânia, os valores da gasolina comum variam de R$ 4,76 a R$ 4,87. Já do etanol, de R$ 3,04 a R$ 3,47. 

Motoristas reclamam dos constantes aumentos dos preços dos combustíveis.Os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras são os mesmos há 28 dias, um período atípico sem reajustes, tendo em vista que a companhia se comprometeu a manter política de paridade entre preços domésticos e internacionais.Esse ajuste de preços (da gasolina) foi incompleto. Aumentaram 15 centavos, ainda precisa aumentar 7, 8 centavos para gasolina entrar em paridade com o mercado internacional, afirmou à Reuters o chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone, Thadeu Silva.Ele disse que o diesel está com defasagem. O diesel não teve alteração, ele está com uma defasagem muito forte, na casa dos 20 centavos, mesmo com o mercado internacional cedendo um pouco hoje e o câmbio (valor do real versus dólar) subindo um pouco, a gente está com uma defasagem se aprofundando”, afirmou Thadeu Silva à Reuters.
 
Alta do dólarAo O Hoje, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, explicou que a causa da alteração do valor da gasolina é a cotação do barril do petróleo e a alta do dólar. “A política da Petrobras acompanha o mercado externo e nivela o preço do Brasil com o preço do mercado internacional. Nas últimas semanas está tendo um aumento muito forte no preço do barril do petróleo e a cotação do dólar está ficando desfavorável”, diz.O último reajuste foi feito em 29 de dezembro e, de lá para cá, o Brent, preço de referência do petróleo no mercado internacional, valorizou mais de 7%. Já o dólar está quase estável, com valorização de menos 0,5%, considerando as quedas de segunda-feira (18).

 

A falta de reajustes levou a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) a acusar a Petrobras de descumprir o acordo firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a venda das refinarias, em que a companhia se comprometeu a cumprir a política de preços.Como a Petrobras detém praticamente toda a capacidade de refino do país, o acordo firmado com o Cade prevê a paridade internacional para permitir a concorrência com importadores. 

 

A Petrobras nega e diz que o cálculo da defasagem feito pela Abicom, consultorias e agentes de mercado não levam em conta custos internos, informação exclusiva da companhia. “Os preços praticados refletiriam a eficiência da companhia e não uma disparidade”, defendeu o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.Apesar do reajuste nas refinarias, o presidente do Sindiposto afirma que o valor não foi repassado ao consumidor. “Estamos comprando desde o dia 19 com reajuste. Esse repasse ao consumidor depende de cada empresário de revenda. Até onde pude perceber não houve reajuste repassado ao consumidor. Provavelmente deve haver algum reajuste porque o aumento dos preços está forte. A margem de lucro do posto não consegue absorver um aumento nessa proporção”, pontuou.Em relação ao etanol, Márcio destaca que o reajuste de valor é diferente porque não existe um anúncio formal. “Cada usina pratica seus preços e isso vai sendo sentido pelo proprietário do posto. Da mesma forma que a gasolina, porém o empresário vai absorvendo e segurando. O etanol quase que diariamente tem reajustes. Quando existe uma sequência de aumento, aí ele é obrigado a repassar. 

 

No caso do etanol teve alta semana passada, mas foi um percentual menor”, afirmou. Márcio diz que o reajuste dos combustíveis é maléfico ao empresário, porque o giro econômico diminui. “O consumidor ou a opinião pública pensa que se a gasolina aumentou, então o empresário está ganhando muito dinheiro. É ao contrário. Para gente, quanto mais caro está o produto, menos vai girar. 



O consumidor vai tentar segurar um pouquinho. Ele vai economizar no uso do automóvel. Vai encaixar o combustível dentro do orçamento”. O preço dos combustíveis é discutido no governo federal, mas analistas de mercado não refletem até o momento um medo de interferência do Planalto na política de preços, provocando prejuízos à Petrobras e aos acionistas. Em relatório publicado na semana passada, a XP chegou a classificar a precaução como “exagero”.Motorista por aplicativo, Marcos Fontes reclama do constante reajuste do combustível e afirma que isso compromete o orçamento familiar. Ele afirma que o etanol compensa mais que a gasolina. “Contribui muito no orçamento. Valores altos demais, abusivos. Imposto demais em cima do combustível. Sobe e desce. É todo ano. Não tem controle. Eu preciso fazer um replanejamento total, tenho que ver quanto que a gente ganha no aplicativo, porque ganhamos uma porcentagem. Fica até meio complicado fazer o reajuste”, destacou.
 
Procon-Goiás alerta para variação de preços de combustíveis  
 
Para evitar de pagar alto valor do combustível, o Superintendente do Procon-Goiás, Allen Viana, sugere que o consumidor faça pesquisa de preço. “É preciso que o consumidor pesquise, dando preferência aos postos de sua confiança. E que fiquem atentos aos postos de combustíveis que cobrem um preço bem abaixo do mercado, porque existe a probabilidade de fraude na qualidade ou adulteração da bomba”.Ele diz que o Procon Goiás atua cotidianamente, através das diligencias fiscais. “A fim de coibir as ações de ‘espertalhões’ que se aproveitam destes reajustes para a majoração abusiva de preços e adulteração de combustível. 

 

O órgão possui equipe técnica treinada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustível (ANP), que realiza testes da qualidade e quantidade do produto ofertado aos consumidores”.Em caso de adulteração de combustível, Allen orienta que o consumidor deve entrar em contato com o órgão. “O consumidor deve registrar uma denúncia junto ao Procon Goiás, que poderá ser feita através do Disque-denúncia 151 (capital), do telefone (62) 3201-7124 (interior e região metropolitana) ou pelo portal Procon Web”.Apesar da Petrobras ter anunciado o reajuste, Allen afirma que Goiás e São Paulo foram os estados que sofreram a menor variação no país, cerca de 0,90%. “Entretanto, é inegável que esses aumentos impactam diretamente no orçamento dos consumidores, pois o aumento salarial não acompanhou os reajustes do combustível e de outros insumos básicos”, salientou.




Fonte: O Hoje



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