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PIB goiano sobe 6 vezes mais que o nacional no 1º semestre

Estimativas da Segplan apontam crescimento de 5% nos seis primeiros meses do ano, puxado pela agricultura e pela indústria

A economia goiana cresceu no primeiro semestre deste ano seis vezes mais que a do Brasil. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do País avançou 0,8% de janeiro a junho deste ano, dados preliminares indicam que a geração de riquezas no Estado expandiu 5%, em relação ao mesmo período de 2011.

A comparação entre o desempenho da economia local e nacional é feita a partir do comportamento do PIB de Goiás no primeiro trimestre do ano e no segundo trimestre, cujo resultado será divulgado hoje pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) e a que O POPULAR teve acesso ontem (veja quadro).

Conforme o documento, as riquezas do Estado expandiram 4,4% no segundo trimestre, impulsionadas principalmente pela agricultura e pela indústria. No primeiro trimestre, quando a economia registrou um salto de 6,6%, os mesmos setores foram apontados como responsáveis pelo incremento.

Isso significa que, em toda primeira metade do ano, a economia local cresceu seis vezes mais que a economia brasileira por conta dos números positivos cultivados pela agricultura e pela indústria. Analistas dizem que o fenômeno decorre de fatores macroeconômicos (gerais) e de medidas adotadas pelo mercado (locais).

AGRICULTURA

Na agricultura, por exemplo, a área cultivada, a produção e o rendimento médio dos produtos agrícolas cresceram. Com a quebra da safra de grãos dos Estados Unidos – o maior produtor de grãos do mundo – os produtores locais aumentaram a produtividade e os preços subiram ocupando a lacuna deixada pelos americanos.

A medida deu certo. A produtividade das lavouras de milho cresceram 10,9% e a de soja, 2,9%. As estatísticas apontam que, até o fim do ano, a produção de milho terá aumentado 45% e a de soja, 9,1%. A safra goiana de grãos como um todo, por sua vez, vai crescer 7,8%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do semestre, a agricultura já registrou aumento de 12%.

O analista econômico da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, destaca que, além dos fatores externos e internos, as condições climáticas possibilitaram a expansão da agricultura. Ele diz que a produção do Estado está num momento positivo e que deve fechar o ano em alta.

INDÚSTRIA

Arantes ainda ressalta que a agricultura puxa os outros setores. “A cadeia produtiva em Goiás é interligada. Se a agricultura vai bem, a indústria da transformação também passa a produzir mais. Afinal, a agroindústria é uma das principais características de nosso economiaâ€, explica.

Esta explicação pode ser vista na prática. Enquanto a indústria nacional teve no primeiro semestre do ano desempenho abaixo do esperado, a indústria local conseguiu crescer acima dos 5,7%. Os segmentos de metalurgia básica e minerais não-metálicos foram os que mais registraram incrementos.

O economista da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Cláudio Henrique de Oliveira, afirma que a indústria de minerais não-metálicos está relacionada com a de fertilizantes. Ou seja, com a expansão da agricultura, a demanda pela produção de fosfato e calcário cresceu, puxando a alta da indústria.

Já a indústria de metalurgia básica, embora esteja mais relacionada à construção civil, também sofre influência dos resultados positivos da agricultura.

CÃLCULO

O PIB trimestral de Goiás foi calculado a partir do ano de 2002, início da nova base de contas regionais, visando estimar trimestralmente a variação real do agregado macroeconômico referente à economia goiana, por meio da evolução da produção física de seus principais setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços).

Para isso, a Segplan desenvolveu uma metodologia própria, ajustada à do PIB anual goiano, quando consolidado. Vale lembrar que o PIB trimestral está sujeito à revisões, seja pela obtenção de informações mais recentes, seja por mudanças que podem ocorrer em seu cálculo.

“Os resultados disponíveis serão atualizados, passando a incorporar todas as revisões. A decisão de divulgar o indicador se deve ao fato dele ser um importante elemento para subsidiar a elaboração de políticas públicas, estudos e outras demandas da sociedadeâ€, explica a chefe do Instituto Mauro Borges (IMB), Lilian Maria da Silva Prado.

Por Ricardo César - O Popular



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