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28/06/2017 | Notícias
PIB vai crescer menos de 0,5% em 2017, diz Meirelles

Ministro anunciou que a previsão de crescimento da economia pelo governo piorou; revisão deve acontecer nas próximas semanas.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (28) que a estimativa do governo para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano deve ser revisada para baixo nas próximas semanas. A piora nas expectativas acontece em meio a incertezas em torno da crise política envolvendo o governo de Michel Temer.

Será um pouco menor do que 0,5% mas certamente será positivo, disse o ministro. Estamos avaliando o efeito de tudo isso [crise política] para chegarmos numa conclusão. Mas é importante dizer que existe um certo ajuste, mas não é um ajuste onde haja um impacto relevante, acrescentou.

A previsão anterior era de que a economia cresceria 0,5% neste ano. Essa projeção já era uma redução, visto que a estimativa anterior era de 1%.

Segundo o ministro, o impacto das incertezas da crise política na formação das expectativas também fará o governo revisar a projeção de ritmo de crescimento da economia no final do ano. Antes, a previsão de crescimento do PIB no 4º trimestre na comparação com o ano passado era de 2,7%. Nesta quarta, o ministro disse que agora prevê um ajuste “na margem, mas acima de 2%.

As declarações foram feitas pelo ministro em São Paulo em entrevista coletiva realizada nesta tarde, após encontro com investidores promovido pelo Citibank.

Apesar do impacto da crise política, Meirelles avaliou que a recuperação da economia “está muito forte”, destacando a inflação em queda e a volta da criação de vagas de trabalho formal.

Questionado se algum momento pensou em deixar o governo em razão do agravamento da crise política, Meirelles disse que não, e que a agenda da equipe econômica prossegue normalmente, com total liberdade de trabalho.

“Estamos prosseguindo normalmente o nosso trabalho, a economia está indo bem. O resultado do ponto de vista da atividade econômica está mostrando os resultados. É isso o que importa”, destacou.

Aumento de impostos

Meirelles voltou a dizer que, se necessário, o governo aumentará impostos para garantir o cumprimento da meta fiscal. Segundo ele, o governo ainda conta com receitas extraordinárias com leilões de hidrelétricas e do setor de óleo e gás e com a aprovação no Congresso projeto de regularização tributária (Refis).

Ele destacou que ainda não existe nenhuma decisão tomada sobre o assunto, mas sinalizou que a baixa arrecadação federal poderá exigir medidas adicionais. “Repito agora de forma ainda mais pertinente: de fato, a queda da arrecadação é um fator importante”, disse.

Questionado por jornalistas se o governo estuda aumentar as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), Meirelles disse que ainda não há decisão tomada.

Na semana passada, Meirelles já havia dito que existe a possibilidade de aumentar impostos, se o governo julgar necessário.

Reforma da Previdência 

 

Questionado sobre o impacto da crise política na reforma da Previdência, Meirelles admitiu que o andamento do projeto no Congresso fica prejudicado, mas procurou minimizar a demora “de alguns meses”.

“É bom que se faça logo... Mas se olharmos uma diferença de alguns meses, não é isso que vai determinar a trajetória fiscal de longo prazo do país. No entanto, é muito importante uma aprovação o mais rápido possível por causa dar formação de expectativas da economia... não é uma coisa que se pode se esperar por um período indeterminado”, completou.

Por Darlan Alvarenga - G1



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