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15/12/2014 | Notícias
'Prévia' do PIB inicia quarto trimestre com retração de 0,26% em outubro

Foi a primeira queda mensal do indicador desde junho deste ano.No ano, prévia do PIB tem contração e, em 12 meses, alta de 0,26%.

Após a leve recuperação registrada no terceiro trimestre deste ano – quando o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de apenas 0,1% contra os três meses anteriores – o nível de atividade da economia registrou queda em outubro deste ano, segundo sugerem números divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central.

O Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve contração de de 0,26% em outubro, o primeiro mês do quarto trimestre. Foi a primeira queda mensal desde junho deste ano, quando o indicador recuou 1,49% (dados revisados). Neste caso, a variação foi feita após ajuste sazonal.

Acumulado deste ano
De acordo com o Banco Central, a prévia do PIB, no acumulado de janeiro a outubro deste ano, registrou queda de 0,12%. Na parcial até setembro, os dados indicavam crescimento zero. E, no acumulado em 12 meses até outubro, o indicador registrou alta de apenas 0,26%, segundo números do BC.

O mercado financeiro acredita que o Produto Interno Bruto terá crescimento de apenas 0,16% neste ano. A estimativa oficial do governo, até o momento, é de uma alta de 0,5% em 2014. A última previsão do Banco Central, para o crescimento da economia brasileira neste ano, divulgada no fim de setembro, é de 0,7% de alta.

Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um antecedente do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O mesmo aconteceu em divulgações trimestrais do PIB, quando o indicador não correspondeu aos resultados oficiais do PIB – divulgados pelo IBGE.

O Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas um indicador útil para o BC e para o setor privado. Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente, afirmou o diretor de Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.

IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações), explicou o Banco Central.

Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 11,75% ao ano e a expectativa do mercado é de novas elevações no início de 2015.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Por Alexandro Martello - G1

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