PLUGIN_ESTATISTICA
Simecat





Home » Notícias
00/00/0000 | Notícias
Produção: Indústria goiana recua 3,24% no mês de março

Depois de um fevereiro com significativo aumento da produção goiana, as indústrias de produtos químicos e de alimentos e bebidas pisaram no freio em março e deixaram o indicador mensal que mede o desempenho do setor no Estado no negativo. Pelo menos, é o que apontam os dados divulgados ontem pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). A produção industrial caiu 2,8% em relação a fevereiro e 3,24% na comparação com março de 2012.
 
No caso dos produtos químicos (-3,41%), o resultado foi devido à diminuição da fabricação de medicamentos. Já entre as indústrias alimentícias (-1,71%), houve recuo na produção de farinhas, óleo de soja bruto e refinado, biscoitos e bolachas, refrigerantes e extrato de tomate. As fábricas de minerais não-metálicos também reduziram seu desempenho (-13,9%), com menos cimento Portland, massa de concreto, ladrilhos e placas de cerâmica para revestimento.
 
Na metalurgia básica (-9,2%), o recuo foi de ouro em barra, ferroníquel e ferronóbio. O único indicador positivo, mas de forma modesta, foi entre as indústrias extrativas (0,18%).
 
Fatores externos
 
Para o economista Cláudio Henrique de Oliveira, da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), a desaceleração em março está relacionada a fatores externos ao setor. A alta inflação e o forte endividamento das famílias são alguns deles. Com a redução do poder de compra da população, a demanda diminui e influencia diretamente na produção (oferta). Além disso, com a expectativa de aumento da taxa de juros (que ocorreu em abril, mas já era sinalizado em março), o mercado reagiu com o pé no freio.
 
“O recuo de produção pode ter sido apenas um ajuste de mercado. Mas vamos ter que esperar mais um pouco para sabermos se foi uma iniciativa tomada como diminuição de riscos ou se é algo pontual”, analisa Cláudio. Ele também levanta como hipótese para o recuo industrial em março um possível contingenciamento de estoque por parte das indústrias, já que em fevereiro a produção foi positiva.
 
O superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, lembra que, embora os resultados de março sejam negativos, no acumulado do ano, o cenário continua apontando crescimento no Estado. Ele cita que, no primeiro trimestre de 2013, a produção industrial foi 0,4% superior à registrada no mesmo período de 2012. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 0,1%.
 
Edson também considera importante lembrar que a base de comparação em 2012 é alta e, por isso, foi mais difícil acompanhar o crescimento do ano passado. “A indústria de produtos químicos, por exemplo, cresceu 70,2% em março de 2012, e 43% em 2011, influenciada pela transferência da produção de grandes empresas para Goiânia. Em março do ano passado, enquanto o Brasil caiu 0,5% na produção industrial, Goiás cresceu 6,7%. Com isso, não podemos considerar que o recuo deste ano seja tão significativo”, opina.

Por Lídia Borges - O Popular



Voltar Topo
 

Rua Mois�s Santana, n� 99 - Bairro S�o Jo�o
Catalão - Goiás. CEP: 75703-060.
E-mail: simecat@simecat.org.br
Telefone: (PABX/FAX): (64) 3442-4296

© 2010 - 2013 Copyright

HIST�RIA
DIRETORIA
CONVEN��O COLETIVA
ACORDOS COLETIVOS
HOMOLOGA��O
NOTÍCIAS | FOTOS | VÍDEOS

CURSOS
EVENTOS
ASSESSORIA JUR�DICA
CONV�NIOS
FILIE-SE
FALE CONOSCO