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19/05/2015 | Notícias
Só 25% dos trabalhadores do mundo têm emprego estável, diz OIT

Pesquisa indica que taxa mundial de desemprego é de 5,9%, ou cerca de 201 milhões de pessoas

O emprego assalariado representa somente metade do emprego mundial — e a outra parte sobrevive graças ao trabalho autônomo e atividades econômicas familiares. E outro dado alarmante: apenas um quarto dos trabalhadores do planeta tem uma relação laboral estável, com turnos integrais e contratos permanentes. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no relatório “Perspectivas Sociais e do Emprego no Mundo 2015”, que abrange 180 países (cerca de 84% da força de trabalho global).

Os dados complicados indicam, ainda, que a insegurança no mercado de trabalho aumentou — tanto nas economias avançadas como nas emergentes. E o modelo considerado “padrão”, capaz de garantir proteção social o trabalhador, já não predomina entre os empregos gerados no ano passado, nem nos países desenvolvidos. As estatísticas indicam, por exemplo, que mais de 60% dos trabalhadores do planeta não têm contrato de trabalho. Entre os assalariados, menos da metade (42%) têm um contrato permanente.

Por países, Bolívia e Peru, junto com a China, o Níger e a Índia registraram as maiores taxas de emprego sem contrato permanente, ficando acima de 90%. Na América Latina, esse percentual cai para quase 31% na Costa Rica e em torno de 55% no Chile e na Argentina. O emprego registrou grandes diferenças entre as regiões. Nas economias desenvolvidas e na Europa Central e Sudeste, cerca de oito em cada dez pessoas em idade ativa têm um emprego, enquanto no Sul da Ásia e na África subsaariana o número é reduzido para dois em cada dez.

— Estes dados indicam um mundo de trabalho cada vez mais diversificado. Em alguns casos, as formas atípicas de trabalho podem ajudar as pessoas a obter uma posição no mercado. Mas essas tendências emergentes também são um reflexo da insegurança generalizada que está afetando muitos trabalhadores em todo o mundo hoje — afirmou o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

E ele completa:

— A mudança que estamos vendo a partir da relação de trabalho tradicional para formas mais atípicas de emprego é, em muitos casos, associada ao aumento das taxas de desigualdade e de pobreza em muitos países. Além do mais, essas tendências arriscam perpetuar o círculo vicioso de fraca demanda global e criação lenta de emprego, que tem caracterizado a economia global e muitos mercados de trabalho durante todo o período pós-crise.

Segundo a instituição, a taxa mundial de desemprego é de 5,9% (cerca de 201 milhões de pessoas) e de 13% para os jovens — menor que os 6,4% e maior que os 12,9%, respectivamente, registrados em 2000.

A cada ano 40 milhões de pessoas entram no mercado de trabalho. E a situação dos jovens na América Latina, é bastante variada. Enquanto países como o Chile e Uruguai, “estão fazendo melhor”, Brasil e México têm mais dificuldades para melhorar o acesso juvenil ao emprego. Nesse quesito, a Alemanha, com uma taxa de 7,6% de desemprego entre os jovens, foi o país mais bem colocado.

Por O Globo


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