De acordo com o sindicato, os trabalhadores terão os dias de folga divididos em dois grupos - a entidade destacou que o dayoff não implica em perda salarial para os funcionários.
No cronograma, primeiro e o segundo turno dos setores de estamparia, injetoras e CCM não trabalharão entre os dias 9 e 12. Já o terceiro turno da produção da caminhonete S10, estamparia, injetoras e CCM terão folga entre os dias 10 e 13.
A multinacional emprega cerca de 5 mil trabalhadores e produz, além da S10, o modelo Trailblazer.
Negociação
Empresa e sindicato negociam desde março um acordo para que os contratos de trabalho sejam suspensos temporariamente. A adoção do mecanismo depende da aprovação do sindicato.
A GM afirma que tem um excedente de 1,6 mil trabalhadores na unidade e que a suspensão de contratos por cinco meses é necessária para adequar a mão de obra à demanda do mercado.
O sindicato não aprova o layoff e cobra da empresa estabilidade no emprego após o fim da medida. A entidade defende que os lucros anunciados pela GM não justificam a suspensão dos contratos.
Um grupo de trabalhadores fez um abaixo-assinado pedindo que o sindicato leve a proposta da empresa para ser votada em assembleia - o documento tem mais de 1.000 assinaturas.
A GM foi procurada pelo G1, mas não comentou o assunto.