59,3 mil postos foram gerados no Estado no ano passado. Administração pública agregou 30,3 mil vagas
Goiás criou 59,3 mil postos no mercado de trabalho formal em 2013. Com isso, o estoque de empregos criados no Estado no período chegou a 1,5 milhão, um acréscimo de 4,09% em relação ao estoque de empregos de 2012. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número inclui tanto os trabalhadores com contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto os servidores públicos que trabalham sob regime especial e têm estabilidade (estatutários).
Os setores que apresentaram os melhores desempenhos no Estado em 2013 foram a administração pública, com um saldo positivo de 30,3 mil postos (+9,65%), seguido por serviços, com a criação de 17,8 mil postos (+4,35%). Destaque ainda para o aumento do rendimento real médio recebido pelas mulheres, de 1,52%, que ficou acima da remuneração média recebida pelos homens, de 0,18%.
Para o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Arquivaldo Bites, Goiás vem se superando na geração de novos postos de trabalho. “O Estado aumentou a participação da mulher no mercado de trabalho e, principalmente, permitiu que as trabalhadoras tivessem um ganho médio real melhor em 2013, amenizando as disparidades salariais entre homens e mulheres.”
Já o Brasil criou 1,49 milhão de vagas no mercado de trabalho formal em 2013, impulsionado por contratações no setor de serviços e na administração pública. O número de vagas formais cresceu 3,14% em relação a 2012. O resultado de 2013 foi o segundo mais fraco em dez anos, ganhando apenas de 2012, quando foram criadas 1,15 milhão de vagas.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o crescimento mais fraco da economia em 2013 contribuiu para a expansão mais moderada nas contratações.
Dias também atribuiu o resultado mais modesto ao fato de que a oferta de mão de obra no Brasil parece estar próxima de seu limite. “A necessidade de geração de novos postos se desfaz à medida que você atinge o pleno emprego”, afirmou.
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Se não fosse a geração mais forte de vagas na administração pública, o resultado de 2013 teria sido pior. Segundo o ministro Manoel Dias, parte dessa expansão se deveu à mudança de governos municipais em 2013, que estimulou a contratação de servidores públicos (nem todos sob o regime estatutário) nas prefeituras. “Houve a renovação, nomeação de cargos de confiança, secretários”, afirmou. O estoque de mão de obra empregada atingiu 48,9 milhões em 2013.
O setor que mais criou vagas no País no ano passado foi o de serviços, com 558,6 mil novos postos. A administração pública veio em segundo lugar, com a geração de 403 mil novos postos. O comércio gerou 284,9 mil empregos, a indústria de transformação criou 144,4 mil, e a construção civil, 60 mil vagas.
Fonte: O Popular
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