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Veículos: Alta das vendas ainda não anima

Vendas de veículos no Estado cresceram 6,2% em maio, ante igual período de 2012. Mas clima é de cautela

O aumento da oferta de modelos de carros populares e a permanência da redução parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fizeram as vendas de veículos em Goiás crescer 6,2% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2012. O clima do mercado, porém, não é de festa como registrado antes.

Isso porque, em 2012, o setor teve um desempenho acanhado nos primeiros cinco meses, o que levou o governo a reduzir o IPI no fim de maio, com vigência a partir de 1° de junho daquele ano. O benefício, que começou a ser retirado em 2013, está mantido parcialmente até dezembro, a fim de aquecer as vendas.

Na prática, a base de 2012 é fraca para comparações e não pode ser usada como parâmetro para análises mais contundentes do mercado, avaliam representantes das principais concessionárias do Estado. Ou seja, mesmo com avanços e crescimentos, o sinal de alerta está aceso para a maioria.

Dados divulgados ontem pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Goiás (Sincodive) revelam que foram comercializados em maio 10.414 veículos, contra 9.799 no mesmo período de 2012. No acumulado do ano, as vendas em 2013 (49.711) já superam as de 2012 (45.501) em 9,2%.

Mas nem por isso as projeções para o ano são “muito otimistas”. A avaliação geral é de que o primeiro semestre deve fechar com avanços. O segundo semestre é o problema. Representantes das revendas estimam que, se as vendas continuarem mornas, dificilmente haverá um crescimento acima de 10%.

Parte desta avaliação, dizem, sofre influência do avanço da inflação neste ano. Com o aumento do custo de vida dos consumidores, comprar um carro fica mais difícil, já que uma maior parcela da renda passa a ser destinada para o consumo de primeira necessidade das famílias, com alimentação, saúde e educação.

ESTRATÉGIA

Apesar deste cenário, as concessionárias afirmam que vem trabalhando para aquecer o mercado, principalmente com a oferta de bônus, juros abaixo da média dos bancos públicos e privados, oferta de acessórios, brindes e inúmeras condições facilitadas.

A diretora administrativa e financeira do Grupo Belcar (Volkswagen), Shirley Luiza Oliveira Leal, revela que a expectativa de crescimento para este ano é de 7%. Até o momento, o grupo registra um acumulado de 5%. No último mês, conseguiram crescer 10% em relação a maio de 2012, e esperam ultrapassar a meta do ano com atrativos e facilidades.

A possibilidade do consumidor parcelar o veículo em 36 vezes, sem juros, mediante uma entrada de 40% deve continuar neste mês. Shirley explica que a linha Gol e Fox terão bônus de R$ 4 mil e taxa zero. “Para junho, a expectativa é de manter os números de maio”, afirma.

O diretor de Vendas da Cical Veículos (GM), Waner Neiva Fonseca, diz que seu crescimento em maio foi de cerca de 15%. A projeção também é de manter este avanço em junho. A estratégia é facilitar o acesso aos modelos mais vendidos da marca, como Classic, Celta e Cruze. “Fizemos promoções, promovemos bônus, e oferecemos taxas subsidiadas”, diz.

Segundo ele, a taxa média está em 0,89%, dependendo da entrada. Nos bancos particulares, de 1,19% a 1,59%. “Tentamos encontrar as melhores condições para o consumidor ter acesso ao produto.”
Hyundai e Toyota ganham posições

Hyundai e Toyota ganham posições

Embora as vendas para quase todas as concessionárias estejam em alta nos primeiros cinco meses deste ano, as concessionárias das marcas Hyundai e Toyota em Goiás pisaram o pé no acelerador e caíram nas graças do mercado.

Parte do crescimento de 6,2% registrado nas vendas de Goiás, em maio, inclusive, pode ser associado ao lançamento de novos produtos destas marcas para os segmentos de hatches compactos e sedãs médios, como o HB20 e HB20S, da Hyundai, e o Etios, da Toyota.

As duas montadoras reconfiguraram o ranking das dez marcas mais vendidas no Estado, depois de muitos anos sem mudanças. A Hyundai passou a ocupar a quarta posição, com a venda de 968 veículos, e a Toyota, a sexta, com a comercialização de 674 unidades.

O gerente-geral da Saga Hyundai em Goiânia e Anápolis, Frederico Wascheck, atribui o crescimento da marca no ranking ao sucesso do HB20. A expectativa é de que a participação de mercado (share) fique acima de 10% no Estado em 2013.

“A Hyundai conseguiu atrair todas as classes com um design arrojado e preços acessíveis, iguais aos dos modelos concorrentes”, diz. Ele diz que está emplacando 200 veículos por mês.

O diretor comercial da Lince Motors (Toyota), Marcos Salazar, diz que o Etios oportunizou a entrada definitiva da Toyota em todos os mercados. Segundo ele, o Etios é um produto de volume porque atende desde famílias aos jovens.

Hoje, o modelo representa entre 30% e 40% da marca. A montadora analisa que o Etios deve representar, até o fim do ano, 60% de todas as vendas.

Por Ricardo César - O Popular



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