Dia de folga foi dado aos trabalhadores do 2º e 3º turnos.Parada na produção é pela falta de válvula do tanque de combustível.
A Volkswagen dispensou cerca de dois mil funcionários nesta quarta-feira (4) por falta de peças. A medida afeta os funcionários do 2° e 3° turno e paralisa a produção nesses períodos.
A informação sobre a adoção do 'day off' (dia de folga) na unidade é do Sindicato dos Metalúrgicos. O 1º turno opera normalmente nesta quarta.
Entre setembro e outubro, a Volkswagen adotou a parada na produção diversas vezes em decorrência da falta de peças. Desta vez, a parada na produção é pela falta de válvula do tanque de combustível, segundo o sindicato.
Nesta semana, a unidade da Volkswagen em Taubaté também inicia a redução na jornada e salário dos trabalhadores previstas pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Os funcionários não vão trabalhar às sextas-feiras, a partir do dia 6 de novembro. O sindicato informou que a parada desta quarta-feira não afeta o cronograma do PPE.
A montadora foi procurada para comentar o 'day off', mas não se manifestou sobre o assunto.
PPE Ao todo, a redução na jornada deve afetar cerca de 3,7 mil funcionários da fábrica. Na cidade, a montadora emprega cerca de 5,2 mil trabalhadores. Não estão inclusos no programa profissionais como bombeiros, segurança patrimonial, manutenção, sub-estação, casa de máquinas e manutenção da pintura.
Segundo o sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o calendário de folgas, durante o período de vigência do PPE, será feito mensalmente pela empresa. Pela proposta, o programa prevê a redução de 20% na jornada de trabalho e 10% nos salários dos trabalhadores.
A adesão ao PPE foi aprovada pelos trabalhadores em setembro e aprovado pelo governo federal. Além da unidade de Taubaté, a empresa também prevê o PPE em suas outras unidades no país.
Em Taubaté, a Volkswagen produz os modelos Gol, Up! e Voyage. Para evitar demissões, a montadora já adotou medidas como o Programa de Demissão Voluntária (PDV), suspensão dos contratos de trabalho e férias coletivas.
Por G1
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