Apesar da piora do desempenho da indústria em maio e das projeções de crescimento modesto no ano, o setor descarta uma onda de demissões. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou ontem quedas no faturamento (-0,5%), no total de horas trabalhadas (-3,6%) e no emprego (-0,2%) do setor, na comparação com abril.
Os números confirmam o mês ruim para a indústria, já indicado na queda de 2% da produção em maio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.
O economista da CNI Marcelo de Ávila ponderou que, apesar de o emprego ter recuado pelo segundo mês seguido, as oscilações foram pequenas e estão dentro da margem de erro.
Ele não vê riscos relevantes de os trabalhadores perderem seus empregos. A oferta apertada de mão de obra qualificada, diz, deve inibir as demissões, devido à dificuldade de repor os trabalhadores à frente, em um cenário de retomada da economia.
A projeção da CNI é que o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria crescerá 1% neste ano, ante previsão anterior de 2,6%.
Fonte: O Popular
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