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Com menos crédito, vendas de carros recuam em 2013

Comercialização no Estado caiu 15% em outubro ante igual mês de 2012 e acumula uma queda de 2,56% no ano. Bancos e consumidores estão cautelosos

Bancos mais restritivos na hora de liberar o crédito, por conta do aumento da inadimplência, e consumidores mais cautelosos na hora de comprar, diante do alto índice de endividamento das famílias. Estes dois fatores deixaram o mercado de veículos mais retraído em Goiás este ano: em outubro, as vendas nas concessionárias goianas caíram 15% em relação ao mesmo período de 2012 e já acumulam uma queda de 2,56% nos dez primeiros meses deste ano.

Os números são do balanço divulgado mensalmente pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores de Goiás (Sincodive-GO). Apesar do resultado negativo registrado este ano, os concessionários apostam em retomada das vendas neste último bimestre.

O gerente comercial da Saga T-7, Heber Silva Correia, confirma que os bancos estão mais restritivos para liberar os financiamentos, que respondem por 60% a 70% das vendas. Segundo ele, os bancos culpam o alto índice de inadimplência pela restrição no crédito. “Eles só estão aprovando cadastros excelentes. Chegaram a recusar um cliente que daria 50% de entrada por conta de um histórico de atraso de prestações.â€

Para o gerente de vendas da Tecar, Marcelo Antônio de Sousa, a liberação de crédito realmente não está mais como há dois anos atrás, o que foi determinante para a queda nas vendas. Na tentativa de reduzir este impacto, a rede investe em promoções e até absorveu um pequeno reajuste da montadora Fiat.

Marcelo acredita que também há uma maior conscientização por parte do consumidor, que tenta reduzir seu nível de endividamento, o que não deixa de ser louvável e saudável para o mercado. “Estamos trabalhando com carteiras de dois ou três anos atrás para atrair esses clientesâ€, destaca.

REDUÇÃO

O diretor comercial da concessionária Renaulto, Luiz Fernando Feresin, lembra que a redução das vendas foi nacional e não afetou apenas o segmento de automóveis. Para ele, o nível de endividamento hoje está muito alto, pois o consumidor já parcela até compras de supermercado. Porém, Luiz Fernando lembra que muita gente também antecipou a compra do carro novo para aproveitar o IPI menor.

Agora, ele prevê que o consumidor volte a comprar nestes meses de novembro e dezembro, antes que o IPI volte gradualmente ao normal, a partir de janeiro. “Não vamos vender mais que no ano passado. Se empatar, já estará muito bomâ€, afirma. Para atrair clientes, os carros estão sendo vendidos com bônus de fábrica e taxa zero com 50% de entrada em até 48 vezes.

O gestor de vendas da concessionária Jorlan, Márcio Macedo de Oliveira, também atribui a redução de quatro pontos porcentuais nas vendas ao aumento das exigências dos bancos. Segundo ele, o banco da montadora está financiando bem mais para compensar a saída das instituições financeiras tradicionais do crédito, o que ajudou a recuperar um pouco as vendas. A falta de alguns modelos para pronta entrega também atrapalhou. Em contrapartida, Márcio diz que a rede está investindo em muitas promoções, com bônus e taxa zero, e o mercado está mais aquecido em novembro.

COMPLETOS

Já o gerente de vendas da concessionária Navesa, Alessandro Sbroglia, disse que, em outubro, vendeu entre 10% e 12% mais que em setembro, proporcionalmente. Isso porque, em outubro, houve menos dias úteis que no mês anterior, por causa do feriado prolongado de 24 de outubro. “Em novembro, já começamos melhor porque tivemos vendas acumuladas do mês anterior.â€

Para Alessandro, o fato de todos os carros estarem sendo vendidos com ar condicionado, direção elétrica, vidros e travas também afetou as vendas, a partir de R$ 28 mil. “Tínhamos um volume expressivo de vendas de carros básicosâ€, lembra. Mas esses carros básicos são os que mais precisam de financiamentos à longo prazo, geralmente com pequenas entradas, que estão mais restritos pelos bancos.

O presidente do Sincodive-GO, José Roberto Ventura, também prevê uma reação das vendas neste último bimestre, por conta da perspectiva da volta gradual do IPI, a partir de janeiro. Com isso, ele acredita que o setor possa, pelo menos, empatar com o bom resultado do ano passado.

A empresária Lediane Guedes acaba de comprar um carro novo com desconto de 11%, dando 20% de entrada e financiando o restante em 48 vezes. “As concessionárias estão oferecendo mais vantagens para o cliente e o carro ficou mais acessível. Fazem de tudo para a gente levarâ€, diz .

Por Lúcia Monteiro - O Popular



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