Em agosto, taxa ficara em 10,6%. Total de desempregados foi estimado em 2.313 mil pessoas.
A taxa de desemprego média de sete regiões metropolitanas caiu para 10,3% em setembro no paÃs, após ficar em 10,6% em agosto, aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Departamento Intersindical de EstatÃstica e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em convênio com a Fundação Seade.
O total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.313 mil pessoas, 42 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total recuou em Salvador, São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre e Fortaleza. Em Belo Horizonte e no Recife, teve leve alta.
Segundo os setores de atividade econômica analisados, no conjunto das regiões, o nÃvel ocupacional aumentou na Indústria de transformação (73 mil novos postos de trabalho, ou 2,5%), no comércio e reparação de veÃculos automotores e motocicletas (51 mil, ou 1,3%) e na construção (6 mil, ou 0,4%). O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo passou para 1,09 milhão de pessoas, 41 mil menos que no mês anterior. Já a população economicamente ativa aumentou em 25 mil, para 10,9 milhões de pessoas.
A indústria de transformação criou 50 mil postos de trabalho em setembro e foi o setor que mais contratou, com avanço de 3,1% sobre o estoque de trabalhadores registrado em agosto. Comércio e reparação de veÃculos e motocicletas veio em seguida, com 12 mil postos, aumento de 0,7% no total de ocupados. A construção também variou 0,7%, com 5 mil novos empregos, e os serviços mantiveram relativa estabilidade, com 7 mil postos a mais (+0,1%).
Região |
Taxa de desemprego (setembro de 2013) |
Total |
10,3% |
Belo Horizonte |
7,2% |
Distrito Federal |
12% |
Fortaleza |
7,7% |
Porto Alegre |
6,2% |
Recife |
14,5% |
Salvador |
17,8% |
São Paulo |
10,0% |
Fonte: Dieese/Seade |
Renda
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na região metropolitana de São Paulo cresceu 0,4% em agosto, na comparação com julho, para R$ 1.755. O dos assalariados variou 0,1%, para R$ 1.774 no perÃodo. Na comparação com agosto de 2012, o rendimento médio real dos ocupados reduziu 2% e o dos assalariados cedeu 0,6%.
A massa de rendimento dos ocupados avançou 0,9% e dos assalariados subiu 0,5% em agosto, ante julho. Em comparação com agosto do ano passado, a massa de rendimento dos ocupados diminuiu 1,6% e a dos assalariados aumentou 1,8%.
Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Fonte: G1
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