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Empresas goianas: Quase 10% têm alto crescimento

Goiás tem 1.959 firmas nessa categoria e cada uma elevou em 20% o número de empregados de 2009 a 2011

Do total de empresas ativas que têm, pelo menos, dez empregados em Goiás, 9,3% apresentaram um alto crescimento orgânico entre 2009 e 2011. Isso significa que, durante este período, cada uma das 1.959 firmas dentro dessa classificação no Estado experimentou um aumento de 20% por ano no número de empregados – isso sem levar em conta aquelas que avançaram devido a fusões ou incorporações. Essas empreendedoras geraram, em três anos, mais de 52 mil novos postos de trabalho.

No total, elas empregam mais de 118,7 mil pessoas, o que corresponde a 16,6% da mão de obra das empresas ativas com mais de dez empregados, informa a pesquisadora Camila Soares, do Instituto Endeavor Brasil, que é parceiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estudo divulgado ontem.

DESENVOLVIDOS

Os dados revelam que a taxa dessas empresas de alto crescimento com mais de dez funcionários em Goiás (9,3%) é mais alta do que a média nacional (7,7%). E fica ainda significativamente acima dos padrões de países desenvolvidos, como Estados Unidos (5,9%) e Espanha (5,8%), conforme dados de 2010.
Goiás permanece como o 10º Estado em número de empresas de alto crescimento (assim como no levantamento anterior, que tinha como base o período de 2005 a 2008). Detém 2,8% do total de empreendedoras de todo o País.

Maioria é do próprio Estado, diz especialista

Segundo o diretor da Fox Partners, especialista em profissionalização de empresas familiares, Marcelo Camorim, o que chama a atenção no panorama goiano é que a maioria das empresas empreendedoras é do próprio Estado, ou seja, não se tratam apenas de filiais de empresas de fora.

Por outro lado, ele acredita que essa situação deva se inverter num futuro breve. “As empresas de alto crescimento, que hoje, na maioria, são de donos regionais ou familiares, se não se prepararem, tendem a ser vendidas para grandes grupos. Esse é um movimento mundial e que já vem ocorrendo em Goiás, como foram os casos da Teuto, Neoquímica e Mabelâ€, explica Camorim.

E acrescenta: “São empresas consolidadas e com uma gestão profissional que geram interesse, mas que, para crescer e suportar a concorrência, precisam de grandes investimentos. E é aí que entram os grandes grupos de fora.†Camorim ressalta a importância logística do Estado pela sua localização. Mas ele alerta para os gargalos existentes em Goiás que possam atrapalhar esse movimento, entre os quais estão a falta de qualificação de mão de obra local, a falta de infraestrutura regional (portos, aeroportos, estradas, energia) e até mesmo o provável agravamento do trânsito na região metropolitana.

VAGAS

Em todo o País, as empresas empreendedoras foram responsáveis pela criação de 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado de 2009 a 2011, o equivalente a 56% de todas as vagas criadas nesses três anos, segundo o IBGE. No período, essas empresas registraram um aumento de cerca de 170% no número de vagas.

Uma empresa é considerada empreendedora quando tem dez ou mais funcionários após ter registrado crescimento de pelo menos 20% no pessoal ocupado assalariado nos três anos anteriores.

Por Lídia Borges - O Popular



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