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Falta pessoal qualificado em 65% das indústrias goianas

Enquanto cerca de 65% das indústrias goianas sofrem com a falta de profissionais qualificados, sobram até 30% das vagas oferecidas em cursos de qualificação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Diante da demanda por pessoal capacitado, o maior desafio atual do setor é despertar o interesse pelas profissões na indústria e atrair mais mão de obra para os cursos de qualificação.

O nível de déficit de profissionais na indústria goiana foi medido pela Sondagem Industrial Especial, divulgada ontem pela Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). O problema é ainda maior entre as indústrias de grande porte, onde a demanda por pessoal chega a 75%. A maior carência é por operadores qualificados na produção, uma carência verificada em 89,6% das empresas.

Já o déficit de técnicos qualificados atinge 81% das indústrias. O diretor de Operações da indústria Embalagens Allbox, de Anápolis, André Lavor, confirma a grande carência por mão de obra operacional e técnica, principalmente impressor de máquina off set, de grande porte. “Tivemos de trazer todo nosso quadro de São Paulo, pois não encontramos aqui impressores com a qualificação exigida pela máquina”, destaca.

ROTATIVIDADE

De acordo com André Lavor, a situação poderia ser pior sem a atuação do Senai, que ajuda muito na qualificação das funções mais básicas. Porém, ainda é difícil encontrar técnicos de níveis mais elevados.
Outro problema enfrentado pelas indústrias é a alta rotatividade entre o pessoal de nível mais básico. Muitos ficam apenas seis meses no trabalho e forçam uma demissão para terem direito ao seguro desemprego. Preencher a cota para deficientes físicos é outro grande desafio.

Para conseguir ocupar todos os postos e não prejudicar o andamento da produção, a indústria, que conta com um parque gráfico formado por 400 trabalhadores, faz treinamento de pessoal dentro de suas próprias instalações, em parceria com o Senai. “Mesmo assim, temos cinco vagas para impressor para rótulos e etiquetas adesivas, que exige mais qualificação”.

O levantamento da Fieg mostra que, por causa dessa dificuldade de encontrar profissionais qualificados, as empresas têm dificuldade para aumentar a produtividade, garantir e melhorar a qualidade dos produtos fabricados e expandir a produção. Para 90% das médias empresas, a maior consequência da falta de pessoal qualificado é a dificuldade em buscar eficiência ou reduzir desperdícios.

O diretor regional do Senai Goiás, Paulo Vargas, lembra que a falta de mão-de-obra é um problema que atinge todo País e todos os segmentos. Uma prova disso é busca de médicos em outros países. Segundo ele, o Senai tem conseguido atenuar esse déficit, que chegava a 72% das indústrias em 2011. Para isso, os cursos de qualificação estão funcionando com capacidade total, até num quarto turno, em horários entre um período e outro e aos sábados.

Por Lúcia Monteiro - O Popular



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