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Goiano receberá, em média, R$ 1.482 de 13º salário este ano

Mais de 2,2 milhões de pessoas serão beneficiadas. Economia do Estado deve receber R$ 3,4 bi

Cerca de 2,27 milhões de goianos que estão no mercado formal ou são beneficiários da previdência devem receber este ano R$ 1.482,92 de 13º salário, levando-se em consideração uma média entre as maiores e menores remunerações. Os pagamentos vão injetar aproximadamente R$ 3,4 bilhões na economia de Goiás em 2013, contando com os vencimentos já quitados antecipadamente e com as parcelas que serão pagas nos meses de novembro e dezembro.

Em princípio, os dados divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam um cenário positivo, já que mostra um crescimento de 12% no volume total de recursos pagos em salários extras em Goiás este ano, em relação ao ano passado. Parte deste aumento é justificada pelo incremento no número de trabalhadores formais no Estado (113,8 mil a mais). Além disso, houve também o crescimento da massa salarial, já que 87% das categorias conseguiram reajustes com ganhos reais em suas datas-base de 2013, afirma a coordenadora-técnica do Dieese regional, Leila Brito.

Entretanto, o levantamento também aponta a fragilidade de Goiás, no que tange à comparação com outros Estados. Isto porque, enquanto o Estado tem crescido constantemente acima da média do País, seja na geração de empregos, nas riquezas produzidas (PIB), nas vendas do comércio e na produção industrial, ele ainda patina na remuneração de profissionais. Prova disso é que, mesmo crescendo 10,64% de 2012 para 2013, a média paga pelo 13º salário aos goianos (R$ 1.482,92) é quase 15% menor do que a média nacional, de R$ 1.740,00.

Segundo o economista José Luiz Miranda, que é membro do Conselho Regional de Economia e professor nas Faculdades Alfa, o melhor nível de renda em Goiás ainda é muito concentrado nos setores público e do agronegócio, o que não reflete em todos os segmentos. “No resto, paga-se mal. No comércio e serviços, a remuneração é baixa e, na indústria, os salários mais altos são para profissionais que vêm de fora, um problema da falta de mão de obra qualificada local”, analisa.

José Luiz também pondera sobre as análises a respeito dos indicadores em Goiás. Para ele, a apresentação de índices sobre crescimento, muitas vezes, pode criar uma ilusão sobre a real situação da economia local. “Falar que o Estado cresceu tantos por cento pode ser positivo, mas é preciso saber: qual a base de comparação? Se você tem uma sapataria que passa o mês todo e só vende um par de sapatos e, no mês seguinte, consegue vender dois, o crescimento foi de 100%, mas mesmo assim ela só vendeu dois pares”, compara, ironicamente.

DIVISÃO

Do total de 2,27 milhões de trabalhadores que receberão o 13º salário este ano, a grande maioria é de empregados no mercado formal. Estes estão divididos entre assalariados públicos e privados (1,53 milhão, que este ano vão receber 16,9% a mais em remuneração extra) e empregados domésticos (69,6 mil, que tiveram um aumento maior, de 19,4%). O restante é de aposentados e pensionistas, que avançaram 14,3% no 13º salário em 2013.

Por Lídia Borges - O Popular



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