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Ter chefes e funcionárias mulheres, bem como dedicar-se mais à família, não é problema para a maioria

 

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Homens da geração Y aceitam bem um ambiente corporativo mais feminino, diz estudo

Ter chefes e funcionárias mulheres, bem como dedicar-se mais à família, não é problema para a maioria

 

Pesquisa mostra que homens da geração Y, nascidos a partir do fim da década de 70, aceitam bem um ambiente corporativo mais feminino, o que indica uma grande mudança em relação aos parâmetros tradicionais. Segundo pesquisa feita pela empresa de consultoria e auditoria global, dos 750 executivos pesquisados nos cinco continentes, 57% aceitam a liderança feminina. Dos que têm alguma preferência, 33% optariam por ter homens como chefes, enquanto 10% dizem que preferem ser gerenciados por mulheres. Quando se trata de subordinados, para 68% não há diferença em chefiar homens ou mulheres. Cerca de 14% confessam preferir ter equipes de trabalho eminentemente femininas e 8% preferem ter funcionários homens.

De acordo com Milena Bizzarri, gerente de RH da Mazars, o estudo, realizado em 60 países, incluindo o Brasil, demonstra que a convivência entre homens e mulheres nas esferas de poder entrou numa nova era, mais cooperativa.

O estudo mostrou ainda que 52% dos entrevistados nunca se sentiram ameaçados por mulheres em seu ambiente de trabalho, enquanto que cerca de 3% se sentem muito frequentemente ameaçados, 5% frequentemente ameaçados, 21% algumas vezes e 14% raramente (5% não responderam).

No que se refere a características profissionais, o grupo identifica como características femininas no trabalho a ambição e a independência. Para 81% do grupo pesquisado, atributos como “colaboração†independe de sexo, bem como “confiabilidade†(72%), “altruísmo†(74%) e “capacidade de inovação†(71%). Entretanto, a proporção diminui quando se fala em “liderançaâ€: 39% creem que a liderança é mais facilmente encontrada nos homens.

A pesquisa da Mazars mostrou ainda que 70% dos homens estão dispostos — ao menos temporariamente — a abrir mão da carreira para se dedicarem aos filhos. Do total, porém, 16% dos entrevistados dizem que, apesar de desejarem se dedicar mais à família, não consideram que isso seja possível na prática. Outro dado que mostra mudança de mentalidade: 80% dos homens acham que dividir tarefas em casa é absolutamente normal — somente 13% acham que a mulher deve ficar responsável pela família e tarefas domésticas.

A pesquisa constatou ainda que as fronteiras entre o masculino e o feminino estão ficando cada vez mais vagas. Para 46% dos entrevistados, os homens estão ganhando mais traços femininos e, para 43%, as mulheres estão adquirindo traços masculinos. Apesar da mistura, a maior parte dos entrevistados ainda atribui aos homens traços como força física, coragem e determinação. Apesar dos avanços, quando perguntados a respeito das tarefas específicas, ainda há a tendência de atribuir a mulheres tarefas tradicionalmente feitas por elas. Cerca de 40% dos homens acham que “limpar†é uma atribuição feminina, enquanto 43% dizem que “dirigir†é uma função do homem.

O estudo feito pela Mazars mostra a realidade de uma geração que herda 30 anos de política corporativa influenciada pelo feminismo, bem como o discurso feminista disseminado dentro das famílias.

“Apesar de verificarmos traços das velhas mentalidades, estamos caminhando para a igualdade. A dissolução das fronteiras entre os gêneros é forte mostra um grande avanço na história da humanidadeâ€, conclui o estudo.


Por O Globo



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