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IBGE: Indústria avança, mas 2º semestre é incerto

Atividade se recupera e cresce 1,9% em junho, mas volatilidade inibe apostas de retomada

Após forte retração no mês anterior, a produção da indústria cresceu acima do esperado em junho e encerrou o semestre com sinais de recuperação. Apesar da melhora, o cenário para os próximos meses é de incerteza, dizem especialistas. Em junho, a alta foi de 1,9% na comparação com maio. O semestre também fechou com alta de 1,9%.

“O desempenho da indústria neste ano foi marcado por grande volatilidade, mas (o setor) encerrou o trimestre em patamar superior ao do ano passado”, disse André Luiz Macedo, gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, a alta em junho reforça a expectativa de aceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. O Itaú Unibanco disse que, com o resultado, deve elevar sua projeção para o avanço da economia no período.

Especialistas, no entanto, esperam perda no ritmo dessa retomada diante do arrefecimento do consumo e de outros indicadores negativos, como a piora do mercado de trabalho.

“O ambiente hoje é pouco animador para investimentos e contratações. Há dúvidas se esse processo de recuperação vai continuar na mesma velocidade. Pelo o que o cenário do País indica, isso não deve ocorrer”, diz Rafael Bacciotti, economista da consultoria Tendências.

Em 2012, a indústria caiu 2,6%. Neste ano, analistas preveem alta de 2%, o que não seria suficiente para compensar o tombo do período anterior.

SETORES

Outro fator de preocupação em relação à indústria é que o crescimento no semestre está concentrado em poucas categoria. “Ocorreu basicamente em bens de capital (máquinas, equipamentos e veículos pesados) e em bens duráveis, com a alta na produção de veículos”, afirma Bacciotti. O crescimento entre janeiro e junho foi de 13,8% e 4,9%, respectivamente.

Há, porém, uma falta de dinamismo dos segmentos de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (roupas, calçados e alimentos, por exemplo), assim como de bens intermediários (insumos usados pela indústria na produção). O primeiro teve queda de 0,6%, e o outro, alta de 0,4% no semestre frente a igual período do ano anterior. Juntos, respondem por 80% da produção industrial brasileira.

Os setores foram afetados por fatores que vão desde a paralisação para manutenção das plataformas de petróleo a alta da inflação.

Fonte: O Popular



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