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PIB dos dez maiores municípios goianos cresce 1,5% em 2011

A participação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dez maiores municípios goianos na composição total da renda gerada no Estado de Goiás cresceu 1,5% em 2011 no comparativo com 2010, revela levantamento divulgado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan). Somados, os dez maiores PIBs municipais de Goiás representaram R$ 68,7 bilhões (61,8%) no PIB do Estado em 2011, contra R$ 58,8 bilhões (60,3%) apurados em 2010. O PIB de Goiás em 2011 fechou em R$ 111,3 bilhões, registrando taxa de crescimento de 6,7% sobre 2010.

O Indicador do Produto Interno Bruto (PIB) Municipal permite avaliar o fluxo de produção nos 246 municípios goianos, segmentado pelos setores da agropecuária, indústria e serviços, com o valor adicionado total gerado por estes três segmentos, os impostos medidos indiretamente e o PIB per capita. O PIB dos Municípios é calculado e divulgado anualmente, em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os órgãos de estatística das Unidades da Federação.

Analistas do IMB/Segplan observam que não houve mudanças nas posições dos maiores municípios no ranking do PIB Municipal de 2011 em relação a 2010 em Goiás. Assim, os dez maiores municípios em termos de PIB foram Goiânia (participação de 24,9% no PIB Estadual), Anápolis (10,9%), Aparecida de Goiânia (5,7%), Rio Verde (5,0%), Catalão (4,4%), Senador Canedo (3,3%), Itumbiara (2,3%), Jataí (2,2%), Luziânia (1,9%) e São Simão (1,3%).

PIBs per capita de São Simão e Porteirão cresceram graças à agropecuária
O município de Alto Horizonte segue ocupando a primeira posição no PIB per capita no Estado, alcançando R$ 99.779,13 em 2011, ante R$ 167.434,57 em 2010. Em Alto Horizonte, cidade com 4,6 mil habitantes (IBGE para 2011), a principal atividade econômica é a extração e beneficiamento de sulfeto de minério de cobre, destinado ao mercado externo. Analistas do IMB/Segplan apontam que a redução no valor do PIB per capita na cidade ocorreu devido à retração na atividade de beneficiamento de minérios de cobre. A produção teve um pico de alta em 2010, porém em 2011 voltou aos patamares de anos anteriores.

Na sequência do ranking municipal do PIB per capita de Goiás aparece Chapadão do Céu, que em 2011 registrou R$ 85.856,82 per capita, ante R$ 97.507,59 em 2010. A redução se deu pela perda no valor da participação do setor agropecuário, que é a principal atividade na estrutura econômica da cidade. O terceiro município da lista, São Simão, teve PIB per capita de R$ 83.848,62, ante R$ 80.892,28 no ano anterior. O aumento foi puxado pela alta na demanda de energia elétrica e melhora do desempenho da atividade agropecuária no município, em especial a produção de óleos vegetais.

Porteirão, em quarto lugar, teve um PIB per capita de R$ 57.649,51 em 2011, ante R$ 44.844,42 em 2010. Nesse município a agropecuária também foi o setor mais dinâmico em 2011, com aumento no valor do cultivo de soja. Em quinto lugar, o município de Perolândia, cujo PIB per capita foi de R$ 57.260,21 em 2011, ante R$ 70.236,26 em 2010. O recuo no PIB per capita foi observado no valor adicionado da agropecuária e serviços, com reflexos negativos especialmente para a atividade de transporte.

Os demais municípios de maior PIB per capita no Estado foram Turvelândia (6°) com R$ 56.685,80 (em função do aumento no cultivo de soja e na produção de cana-de-açúcar); Catalão (7°) com R$ 54.913,36 devido ao aumento na montagem de automóveis e comércio atacadista e varejista; Cachoeira Dourada (8°) R$ 49.816,76, pela presença de uma grande usina hidrelétrica; Senador Canedo (9°), R$ 42.838,71, em decorrência do forte desempenho do comércio atacadista de combustíveis; e Montividiu (10°) com R$ 41.184,30, devido ao aumento no valor de produção de cereais para grãos, com destaque para milho e cultivo de cana de açúcar. Segundo o IBGE, o PIB per capita do Brasil em 2011 ficou em R$ 21.235,65.

Desempenho setorial
Do ponto de vista setorial, a distribuição dos municípios com melhor desempenho segue um padrão parecido com o ranking do PIB Municipal de Goiás em 2011. Na agropecuária, Rio Verde aparece em primeiro lugar, com 6,0% do valor adicionado da agropecuária estadual. O destaque decorreu principalmente do crescimento no valor adicionado da soja, milho, sorgo e café.

De acordo com os analistas do IMB/Segplan, merece menção também o desempenho da silvicultura, já que o município saltou de 6,3% da produção estadual em 2010 para 20% em 2011, devido à maior produção de lenha. É que Rio Verde sedia diversas indústrias e aviários que utilizam lenha para substituir a energia elétrica. Na pecuária o destaque foi o crescimento no efetivo de aves e suínos.

Na indústria, Goiânia ocupou a primeira posição, seguida de perto por Anápolis. A capital registrou participação de 16% no VA (Valor Adicionado) industrial em 2011, ante 16,3% em 2010. A liderança é explicada pelo fato de o município ser a capital, área de maior desenvolvimento econômico do Estado, grande mercado consumidor, o que estimula a indústria. Em 2011 a atividade representou 17,7%, na estrutura municipal, contra 17,9% em 2010. A redução ocorreu principalmente na atividade de SIUP (Serviço Industrial de Utilidade Pública) e na indústria de transformação, devido ao ganho de participação dos demais municípios.

Anápolis teve a segunda maior participação com 15,4% do VA estadual em 2011, obtendo 0,6 ponto porcentual de acréscimo na comparação com 2010. Na estrutura municipal representou 48,0% no VA do município. O ganho na participação ocorreu principalmente na indústria de transformação, devido ao aumento na fabricação de automóveis, medicamentos, produtos farmoquímicos, óleos vegetais e na fabricação de artigos de vestuário.

Goiânia também liderou o setor de serviços em Goiás em 2011, com 32,8% de participação no VA estadual, contra 33,5% em 2010. Na estrutura municipal, representou 82,2% em 2011, ante 82,0% no ano anterior. Os técnicos do IMB/Segplan avaliam que a perda de participação do setor em nível estadual foi percebido nas atividades de comércio, manutenção e reparação, transporte, atividades imobiliárias e aluguéis e na administração pública.

Por outro lado, serviços de alojamento e alimentação, comércio, saúde e educação mercantis e intermediação financeira da capital tiveram aumento de participação. O setor de serviços em Goiânia é bastante relevante, tendo como exemplo de importância econômica as atividades de alojamento e alimentação, comércio, saúde e educação mercantil e financeiro, que são polos de referência para atender a demanda da população do Estado e de outras regiões do País.

Com os resultados do PIB Municipal de 2011, segundo o secretário de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, está ocorrendo uma diversificação no desenvolvimento econômico de Goiás. Os dados revelam que Goiás mantêm um forte ritmo de crescimento, acima da média nacional.”E esse crescimento mantém sua capilaridade e diversificação por diferentes setores e municípios do nosso Estado”, disse Vecci.

Por Goiás Agora



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