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Produção goiana: Indústria pisa no freio, mas ainda é destaque nacional

Setor em Goiás produz 1,1% menos em outubro e quebra série de resultados positivos

A atividade industrial goiana, que vinha de uma sequência de resultados positivos nos últimos quatro meses, pisou no freio em outubro, um pouco antes da sazonal desaceleração de fim de ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a produção física das indústrias no Estado recuou 1,1%, diferente da média do País, que teve uma ligeira alta (0,9%).

O resultado ruim da última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contudo, não modifica o fato de que Goiás continua entre as unidades da federação que mais crescem em produção física.

Entre janeiro e outubro deste ano, o avanço de Goiás, comparado ao mesmo período de 2012, foi de 4,3%. É o quarto melhor resultado do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,4%), Paraná (5%) e Bahia (4,9%). A explicação do IBGE para a retração da produção industrial goiana em outubro é que houve um recuo significativo em três dos cinco setores pesquisados. O mais relevante foi o da atividade de produtos químicos (-6,1%), em função principalmente da menor fabricação de medicamentos.

Também contribuiu para o resultado negativo os setores extrativos (-8,9%), com redução da produção de amianto, e de metalurgia básica (-10,8%), com recuo do ouro em barras e ferroníquel.

O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas de Goiás (Sindifargo) não reconhece o recuo da produção de remédios em outubro, apontado pelo IBGE. Segundo o presidente, Marçal Henrique Soares, o levantamento da entidade aponta que houve crescimento de cerca de 2% na produção de medicamentos no Estado naquele mês. Ele frisa que a atividade começou a cair no mês seguinte, em novembro, provocada pelo incêndio ocorrido na empresa Geolab, em Anápolis e, será mais sentida ainda em dezembro, em função do recesso de fim de ano adotado por várias empresas. Elas devem parar por pouco mais de 15 dias (entre 20 de dezembro e 5 de janeiro).

“A queda de produção no final de ano deve ser acima de 20%, mas é sazonal e tradicional”, ressalta o presidente. A produção de remédios em Goiás, que também foi uma das que mais contribuíram para o bom desempenho estadual considerando o ano todo, deve continuar acelerada em 2014, conforme previsão de Marçal Henrique. Além de toda a reestruturação dos parques fabris em Anápolis, com a transferência da linha de produção de grandes empresas para a cidade, também contribuíram para o aquecimento do mercado em 2013 a adesão cada vez maior da população aos genéricos, o surgimento de novos produtos (com o fim da patente de outros) e a melhoria de renda da população, que permitiu maior acesso aos genéricos.

O economista da Federação da Economia de Goiás (Fieg), Cláudio Henrique de Oliveira, não se arrisca a contestar os dados do IBGE. Mas diz que outro fator que poderia ter contribuído para o mau desempenho da indústria química em outubro é o início do período de entressafra da cana-de-açúcar e, consequentemente, da paralisação das usinas de etanol.

Por outro lado, ele não descarta outros itens que possam ter influenciado no resultado, que vão desde as características de estoque, pedidos, entrega de matéria-prima e taxas de câmbio.

“Os resultados estão relacionados ao fluxo comercial e, não, a um revés da economia e da atividade industrial”, pondera o economista, que completa: “O fato é que há uma desaceleração da atividade em Goiás, porque há um movimento cíclico. Para o Estado, o desafio é buscar cada vez mais o dinamismo e a inovação, sempre pensando na diversificação de produtos.”

SETORES

No ano, o setor industrial de alimentos e bebidas também contribuiu para o crescimento de Goiás. O avanço foi de 5%, impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de maionese, cervejas, chope, molhos de tomate preparados, condimentos e temperos compostos.

Disputando o topo do crescimento também aparece a produção química (5,1%). Ainda cresceram as extrativas (1,6%), as produtoras de minerais não-metálicos (0,8%) e de metalurgia básica (0,5%).

Por Lídia Borges - O Popular



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